tag:blogger.com,1999:blog-91739542024-03-13T19:27:48.349+00:00Tal & CoisoSe vieram cá ter através de um link, vão-se embora. Se foi um amigo que vos recomendou este blog, vão-se embora e cortem relações com esse indivíduo. Se vieram cá ter por acaso, andam mesmo perdidos...Unknownnoreply@blogger.comBlogger164125tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-30552995238690839262010-11-11T10:18:00.000+00:002010-11-11T10:18:23.454+00:00O que nos pode ensinar a Finlândia<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">Ontem encontrei um texto que nos pode ajudar a compreender o caminho que temos ainda a percorrer como nação. Mais do que um esforço institucional, estamos perante uma hercúlea tarefa individual, sendo necessário acima de tudo mudar mentalidades e comportamentos.</div><div style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A Finlândia foi reconhecida internacionalmente como a nação menos corrupta do planeta e grande parte desse sucesso recai na estrita moralidade dominante no país. Apesar disso, e para facilitar a transparência, o país também conta com um conjunto de princípios para evitar o abuso de poder.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É assim que a Finlândia luta contra a corrupção:</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">1.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Na Finlândia, qualquer compra realizada pelas Administrações Públicas, desde um edifício até uma caneta, tem de ser executada segundo os mesmos preços de mercado e incluir, necessariamente, três ofertas de fornecedores diferentes, para poder escolher a menor delas. </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">2.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Princípio de transparência total das administrações públicas. Qualquer decisão tomada por um funcionário público dentro do desempenho da sua profissão - excepto as relacionadas com a segurança - pode (e deve) ser conhecida pelo resto dos cidadãos. Ninguém se pode negar a satisfazer as necessidades de informação, não só dos jornalistas mas também dos próprios cidadãos.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">3.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Princípio de transparência total nas contas dos cidadãos. Os finlandeses podem saber quais são os rendimentos declarados de todos os residentes no país, desde o desempregado ao artista de maior sucesso da nação ou ao CEO da Nokia.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">4.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Ausência de Presidentes da Câmara: a administração municipal na Finlândia é da responsabilidade dos "City managers", isto é, de funcionários públicos com experiência na administração de entidades deste género. Por conseguinte, o cidadão pode distinguir com clareza que a pessoa no comando é alguém subordinado aos eleitores e que pode ser despedido ou substituído pelo Conselho municipal - o órgão eleito nas urnas e que ostenta a soberania popular. Helsínquia é a única excepção a este modelo.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">5.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Ausência de cargos de designação política: Na Finlândia os secretários de Estado e detentores de cargos afins são funcionários públicos de carreira que atingem o posto superando provas objectivas, em vez da designação partitocrática. Em 2005 remodelaram o sistema para permitir às organizações políticas eleger os Secretários de Estado. Ainda assim, muitos deles continuam actualmente a ser funcionários públicos que chegam ao cargo por bom trabalho prestado e mérito próprio.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">6.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Poder compartilhado: a corrupção estende-se com maior facilidade quando o poder se concentra somente num indivíduo, e é por isso que na Finlândia se promove a tomada de decisão mediante o debate e o consenso. O conselho de ministros tem maior capacidade de poder que o Presidente da República.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">7.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Princípio de acesso livre ao poder. A possibilidade de se converter num membro de alto posto da administração e ministérios finlandeses não recai numa elite intelectual formada em determinadas instituições de ensino, nem em pessoas que possam atrair o investimento de diferentes empresas para pagar as suas campanhas eleitorais, nem em cidadãos filiados em organizações políticas que são promovidos pelos méritos internos dentro de sua organização. Na Finlândia, os postos são ocupados por funcionários públicos - seguindo uma tabela meritocrática - e cuja carreira está aberta a todos os finlandeses.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">8.<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span>Princípio da proporcionalidade no castigo. A quantia das multas por violar as normas costuma ser proporcional aos rendimentos dos indivíduos e empresas. Em 2001 Anssi Vanjoki, alto executivo da Nokia, foi considerado culpado de condução perigosa por guiar a sua Harley Davidson acima dos limites de velocidade e teve que pagar uma multa cujo valor rondou os 70 mil euros. Este princípio de proporcionalidade no castigo, associado <br />
à mancha social da possibilidade de estar envolvido em um caso de corrupção, age de forma extremamente dissuasória perante possíveis tentativas de ultrapassar o limite da legalidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;">Os Monty Python é que tinham razão...</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana,sans-serif; margin-left: 18pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><br />
<center><object height="250" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YNr3nK_bvKQ?fs=1&hl=pt_PT&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/YNr3nK_bvKQ?fs=1&hl=pt_PT&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="250"></embed></object></center>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-54933729293225210202010-10-29T14:31:00.003+01:002010-10-29T14:34:10.614+01:00Os russos já perceberam. E nós?<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Artigo de 02/10/2010 do Jornal Pravda.ru, escrito por Timothy Bancroft-Hinchey.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><strong>If it isn't Portugal, then it must be the European Union </strong></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<em><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Draconian measures were taken this week in Portugal by the "Socialist" (only in name) Government of José Sócrates, yet another right/centre right Government asking the Portuguese people to make sacrifices, a plea repeated time and again as this long-suffering, hard-working nation slips a few cogs further back into the quagmire of misery.</span></em><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">And it is not because they are Portuguese. Go to Luxembourg, which tops all the socio-economic indicators, and you will find that twelve per cent of the population is Portuguese, the people who built an Empire stretching across four Continents and who controlled the coastline from Ceuta on the Atlantic coast, round to the Cape of Good Hope, the Eastern coast of Africa on the Indian Ocean, the Arabian Sea, the Gulf of Persia, the Western coast of India and Sri Lanka.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">This week, Prime Minister Socrates launched another wave of his austerity packages, cutting salaries and increasing VAT, more cosmetic measures taken in a climate of laboratory politics by haughty academics devoid of any contact with the real world, a mainstay in the Portuguese elitist political class in the PSD/PS see-saw of political mismanagement which has plagued the country since its Revolution in April 1974.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">The aim? To reduce the deficit. Why? Because the EU says so. But is it just the EU?</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">No, it is not. The wonderful system that the European Union has allowed itself to get sucked into is one in which the Rating Agencies Fitch, Moody's and Standard and Poor's, based in the USA (where else?) virtually and physically control the fiscal, economic and social policies of EU member states through the attribution of credit ratings.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">With friends like these agencies and Brussels, who needs enemies?</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Let us be honest. The European Union is the result of a Pact forged by a frightened and trembling France, terrified of Germany after its troops marched into its territory three times in seventy years, taking Paris with ease not once, but twice and by a crafty Germany eager to reinvent itself after the nightmare years of Hitler. France got the agriculture, Germany got the markets for its industry.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">And Portugal? Look at the brands of new cars (these seem to be immune to spending cuts) driven by private motorists to ferry around armies of "advisors" and guess which country they come from? No, they are not Peugeot or Citroen or Renault. They are Mercedes and BMWs. Top-of-the-range, of course.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Successive Governments formed by the main two parties, PSD (Social Democrats, right) and PS (Socialist, centre-right), have systematically sold Portugal's interests down the sewer, destroying its agriculture (Portuguese farmers are paid not to produce) and its industry (gone) and its fisheries (Spanish trawlers fish Portuguese waters), in return for what? What have the trade-offs they negotiated brought, except for the total annihilation of any possibility to create jobs and wealth on a sustainable basis?</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Anibal Silva, now President but formerly Prime Minister for a decade between 1985 and 1995, the years when billions were pouring through his hands from the EU structural and development funds, is an excellent example of one of Portugal's better politicians. Elected fundamentally because he is held to be "serious" and "honest" (in the land of the blind, he who sees is King), as if that was a reason to elect a leader (which only in Portugal it is) and as if most of the rest were/are a bunch of useless leeches and parasites (which they are) he is the Father of the Public Deficit in Portugal and the champion of public spending.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">His "concrete policy" was well conceived but as usual badly planned, the result of an inept, uncoordinated and at times non-existent Spatial Planning department, second, as usual, to vested interests which suck the country and its people dry. A huge part of the EU funds were channelled into building bridges and motorways to open up the country, facilitating internal transportation and constructing industrial parks in the interior cities to attract the population back from the coastline, where the vast majority resides.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">The result was that the people now had the means to flee from the hinterland and reach the coastline even faster. The industrial parks were never filled and those industries which were set up have in many cases closed.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">A large percentage of the EU taxpayers' money vaporised into phantom companies and schemes. Ferraris were bought. Hunting trips for wild boar were organized in Spain. Private homes were developed. And Anibal Silva's Government sat back and watched, in his first term, as the money was squandered. In his second term, Anibal Silva himself stood back and watched as his Government lost control. Then he tried desperately to distance himself from his own party.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">And he is one of the better ones. After Anibal Silva came the well-meaning, well-intentioned and humanitarian António Guterres (PS), an excellent High Commissioner for Refugees and a perfect candidate for UN Secretary-General but a black hole in terms of financial mis-management. He was followed by the excellent diplomat but abominable Prime Minister José Barroso (PSD) (now President of the EU Commission) who created more problems with his discourse than he solved, passed the hot potato to Pedro Lopes (PSD), who basically never had a chance to govern, resulting in the two-term sinister horror or horrors, José Sócrates, a competent Minister of the Environment, but...</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">The austerity measures presented by this...gentleman... are the result of his own ineptitude as Prime Minister in the run-up to the world's latest crisis of capitalism (the one in which the world's leaders came up with three trillion dollars from one day to the next to bail out irresponsible bankers, while nothing was ever produced to pay decent pensions, healthcare programs or education projects).</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">And just like his predecessors, José Sócrates demonstrates an absence of emotional intelligence, allowing his ministers to practise laboratory politics and implement laboratory policies which are bound to be counter-productive. Pravda.Ru interviewed 100 civil servants whose salaries are going to be reduced. Here are the results:</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">They are going to cut my salary by 5%, so I will work less (94%)</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">They are going to cut my salary by 5%, so I will do my best to retire early, change jobs or leave the country (5%)</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">I agree with the sacrifice (1%)</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">One per cent. As for increasing taxation, the knee-jerk reaction will be for the economy to shrink even more as people start to make symbolic reductions, which multiplied by Portugal's 10 million population, will affect jobs and send the economy further back into recession. The mentally advanced idiot who dreamed up these schemes has results on a piece of paper, where they will stay. True, the measures are a clear sign to the ratings agencies that the Portuguese Government is willing to take strong measures, but at the expense, as usual, of the Portuguese people.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">As for the future, the Portuguese opinion polls forecast a return to the PSD, while the parties on the Left (Left Block and Portuguese Communist Party) fail to convince the electorate to vote for excellent ideas and concrete proposals. In the case of the PCP, it is higher salaries, greater production, the diversification of the economy and basically, respect for the people who have supported this nonsense for decades. An excellent product devoid of a successful sales department.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Only Portugal's elitist political class (PSD/PS) could be capable of punishing a people for daring to be independent. They have sold Portugal's interests down the drain, they have asked for sacrifices for decades, have produced nothing and continue to massacre their people with further punishments. These traitors are leading more and more Portuguese to question whether they should have been assimilated by Spain centuries ago.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">How sickening and how inviting that Portuguese saying "Those who do not feel well should move". Right, the hell away from Portugal, as everyone who can, is doing. What a pitiful comment on a wonderful country, a fantastic people, and a telling statement on an abominable political class from the centre, rightwards.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-21185843542353634542010-10-26T12:10:00.000+01:002010-10-26T12:10:17.660+01:00O problema<div style="font-family: Verdana,sans-serif;">Reflexão que nos deixou Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007):<br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Agora dizemos que Sócrates não serve. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Por isso começo a suspeitar que o problema não está no que foi Santana Lopes ou no que é o Sócrates. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> O problema está em nós. Nós como povo. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Nós como matéria prima de um país. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Pertenço a um país: </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Onde a falta de pontualidade é um hábito; </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> - Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Não. Não. Não. Já basta. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Fico triste. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">E não poderá fazer nada... </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Qual é a alternativa ? </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ? </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados! </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> É a indústria da desculpa e da estupidez. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"> Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. </span><br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /> <br style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;" /><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.</span> </div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-20000374349696903922010-09-03T12:07:00.000+01:002010-09-03T12:07:47.280+01:00Boats go green<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Que bela notícia!</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">De acordo com o suplemento "Ecosfera" do Público, esteve ontem em Leixões o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/E-Ship_1">E-Ship 1</a>, um barco movido a energia eólica. É um moderno regresso às origens, depois de tantos mares navegados pelas embarcações à vela e posterior troca da energia do vento pela dos combustíveis fósseis...</div><br />
<br />
<div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><b>A força do vento de regresso ao transporte marítimo</b></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">O E-Ship 1, movido com a ajuda do vento, chegou e partiu ontem de Leixões, rumo à Turquia.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Em finais do século XV, Vasco da Gama chegou à Índia e Cristóvão Colombo descobriu a América. Como? À data, só havia uma alternativa: o barco à vela, puxado pelo vento. Recurso que, na época da revolução industrial, deu lugar ao petróleo como fonte de energia utilizada nos navios.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Agora, como que num regresso às origens e fruto do aquecimento global, há quem faça novamente do vento uma realidade no transporte marítimo. É o caso do E-Ship 1. Do convés deste navio alemão, emergem quatro rotores de 27 metros cada um que, pela acção de turbinas, começam a girar, criando uma força de propulsão responsável pela poupança de cerca de 30 por cento de combustível. É dez vezes mais eficiente do que a maior vela existente. Tem 130 metros de comprimento e 22,5 de largura. Na sua viagem inaugural, chegou e partiu ontem de Leixões. Rumo à Turquia.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-91916017983774383802010-08-30T17:21:00.000+01:002010-08-30T17:21:51.734+01:00Misteriosos casos de polícia<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>DB Cooper – O Skyjacker</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/DB_Cooper_Wanted_Poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/DB_Cooper_Wanted_Poster.jpg" width="182" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">O mistério de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D._B._Cooper">DB Cooper</a> transformou-se num dos casos mais lendários do FBI. A 24 de Novembro de 1971, Cooper sequestrou um avião e, após pedir 200 mil dólares de resgate, saltou de pára-quedas com o dinheiro e nunca mais foi visto. O nome que consta no manifesto do voo é Dan Cooper, mas investigações posteriores levam a crer que se tratou de identidade falsa. Ao longo dos anos, e após várias tentativas logradas para apanhar Cooper, o “caso Norjak” (nome dado pelo FBI) continua a ser um dos mais misteriosos de sempre.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>Mortes por Tylenol</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://i.cdn.turner.com/trutv/trutv.com/graphics/photos/terrorists_spies/terrorists/tylenol_murders/2-2%28AP%29-James-W-Lewis-%28200%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.cdn.turner.com/trutv/trutv.com/graphics/photos/terrorists_spies/terrorists/tylenol_murders/2-2%28AP%29-James-W-Lewis-%28200%29.jpg" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Em 1982 morreram sete pessoas na área de Chicago, por ingerir Tylenol (medicamento largamente utilizado para aliviar dores, inflamações, febre, etc) envenenado com cianeto. Esta adulteração foi feita por um homem que queria extorquir a McNeil Consumer Products, fabricante do Tylenol e subsidiária da Johnson & Johnson. Como consequência deste incidente, o produto foi retirado do mercado, com prejuízos de 100 milhões de dólares para a farmacêutica. Investigações posteriores concluíram que o cianeto tinha sido introduzido nos comprimidos já após a distribuição do medicamento e não na farmacêutica. Mesmo assim, o pânico estava já instalado e foram precisos alguns anos para que os americanos voltassem a usar Tylenol.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Mais informações <a href="http://www.trutv.com/library/crime/terrorists_spies/terrorists/tylenol_murders/index.html">aqui</a>. </div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>O Assassino do Zodíaco</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/8/8a/Zodiac_Killer_-_first_letter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/8/8a/Zodiac_Killer_-_first_letter.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/Zodiac-logo_crop.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8c/Zodiac-logo_crop.jpg" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Entre Dezembro de 1968 e Outubro de 1969 no norte da Califórnia, um assassino em série atacou sete pessoas, matando cinco destas. Auto-intitulou-se “<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Zodiac_Killer">The Zodiac</a>” e enviou várias cartas enigmáticas à imprensa e à polícia. Nestas cartas, que salientavam a sua loucura, anexava criptogramas, memorabilia de crimes passados e pistas sobre crimes que planeava cometer. Como característica marcante (até porque não apresentava modus operandi consistente) tinha a assinatura nas cartas que enviava, inspirada numa marca de relógios.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Apesar de o Zodiac nunca ter sido apanhado, o caso continua aberto em S. Francisco e noutras jurisdições da Califórnia, como Napa e Riverside.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>JonBenét Ramsey</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://images.oprah.com/images/tows/200808/20080826/20080826_ramsey1_350x263.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://images.oprah.com/images/tows/200808/20080826/20080826_ramsey1_350x263.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">JonBenét Patricia Ramsey tinha apenas seis anos quando foi assassinada em 1996. O facto de a menina ser participante em concursos de beleza e os contornos misteriosos da sua morte atraíram os média. Oito horas depois de ter sido dada como desaparecida (e da mãe ter encontrado um pedido de resgate nas escadas da cozinha, com duas páginas e meia, e em que o suposto raptor pedia 118 mil dólares – valor exactamente igual ao do bónus que o marido tinha recebido no início do ano), a menina foi encontrada já sem vida na cave da sua casa, em Boulder, Colorado. Depois de perseguidas várias linhas de investigação, e tendo a polícia sido acusada de procedimentos incorrectos na persecução deste caso, o mesmo permanece em aberto, sem resolução à vista.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Para mais detalhes, ler <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/JonBen%C3%A9t_Ramsey">este artigo</a>.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>Ataques de Antraz</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Daschle_letter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Daschle_letter.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Em 2001, os <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/2001_anthrax_attacks">ataques com antraz</a> nos EUA mataram 5 pessoas. As cartas contaminadas começaram a ser enviadas uma semana após os ataques de 11 de Setembro. O caso permanece sem solução, embora se saiba que a bactéria em questão foi manipulada por um cientista americano. Em meados de 2008, o FBI começou a investigar Edwards Bruce Ivins, um cientista que trabalhou em laboratórios de biodefesa do governo norte-americano. Ivins terá sido informado acerca do seu iminente indiciamento e morreu com uma overdose de Tylenol com Codeína, exposta como suicídio em 1 de Agosto de 2008.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>O desaparecimento de Jimmy Hoffa</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://www.newcriminologist.com/uploads/jimmy_hoffa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="http://www.newcriminologist.com/uploads/jimmy_hoffa.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Ex-presidente do Teamsters (sindicato de trabalhadores norte-americanos), <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Jimmy_Hoffa">Jimmy Hoffa</a> desapareceu em 1975 e nunca mais foi visto. Em 1964 tinha sido condenado por corrupção, tentativa de suborno e fraude, foi preso em 1967 e solto em 1971. Após a sua libertação, o presidente Richard Nixon impediu Hoffa de ter qualquer actividade sindical até 1980. Hoffa começou a recolher apoios para reverter esta decisão, e pouco tempo depois acabou por desaparecer. No dia do seu desaparecimento, 30 de Julho de 1975, Hoffa foi a uma reunião com dois líderes da máfia (Anthony Provenzano e Anthony Giacolone) num parque de estacionamento do Restaurante Machus Red Fox em Detroit. Provenzano era também líder sindical dos Teamsters em Nova Jersey, e já havia sido amigo de Hoffa. As buscas foram inconclusivas e Hoffa foi declarado legalmente morto em 1982, no sétimo aniversário do seu desaparecimento.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>Os casos de mutilação de gado</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9MBlHTX8LtApAuTWA4NKB0bZlb6Y-UubBCzJKyjd0lRwNE9DTvCkQhrw3_Ad9X2Hhbv7RceWiQ0NOEu5FA0fveC2LoJhznvhI0LzZkBFjbjGtwLTwpjUWJX0kzHR2zQw9sGnr/s1600/catt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9MBlHTX8LtApAuTWA4NKB0bZlb6Y-UubBCzJKyjd0lRwNE9DTvCkQhrw3_Ad9X2Hhbv7RceWiQ0NOEu5FA0fveC2LoJhznvhI0LzZkBFjbjGtwLTwpjUWJX0kzHR2zQw9sGnr/s320/catt.jpg" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Durante o final da década de 70 foi realizado um inquérito em vários estados do E.U.A. onde tinham ocorrido misteriosas <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Cattle_mutilation">mutilações de animais</a>. Começaram então a ser difundidas várias ideias sobre os possíveis responsáveis: extra-terrestres, cultos satânicos, miúdos brincalhões, predadores naturais e até agências governamentais desconhecidas. Uma coisa é certa: os casos de mutilação de gado nunca foram resolvidos e continuam um mistério até hoje.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>O Unabomber</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/37/Theodore_Kaczynski.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/37/Theodore_Kaczynski.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Theodore John Kaczynski (nascido em Chicago a 22 de Maio de 1942), mais conhecido como <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ted_Kaczynski">Unabomber</a>, é um matemático norte-americano, escritor e activista político, condenado a prisão perpétua na sequência de uma série de atentados à bomba. Matemático brilhante, abandonou a sua carreira na Universidade de Berkeley e afastou-se do seu círculo social para viver como um eremita numa cabana isolada no meio da floresta. Frustrado por ver as redondezas da sua cabana serem destruídas pelo desenvolvimento urbano, começou a enviar bombas pelo correio, num período que se estendeu por mais de 20 anos. Os seus alvos eram maioritariamente cientistas informáticos, companhias aéreas, geneticistas e outros tecnocratas renomados, também referidos, por entre aqueles que partilham a linha política do Unabomber, como sendo os “arquitectos da Nova Ordem Mundial”. A campanha causou 3 mortos e 22 feridos. A 24 de Abril de 1995, escreveu uma carta ao New York Times, na qual prometia desistir dos ataques se o jornal publicasse o seu manifesto “Industrial Society and Its Future”. Neste manifesto, justificava os atentados como uma forma de alertar as pessoas para os perigos do desenvolvimento em detrimento da protecção da natureza e da liberdade humana. Em 1996, Theodore Kaczynski foi preso por denúncia do seu irmão, David Kaczynski, ao FBI. Na sua cabana foram encontradas provas que o ligavam à campanha do Unabomber, que continua preso até aos dias de hoje.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><b>A Dália Negra</b></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/9/95/Black_Dahlia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/9/95/Black_Dahlia.jpg" /></a></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Um dos casos mais misteriosos do FBI também é um dos mais horríveis. <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Black_Dahlia">Elizabeth Short</a>, apelidada de Dália Negra pela imprensa, foi brutalmente assassinada em 1947. O seu corpo foi encontrado sangrado e cortado ao nível da cintura num terreno baldio na zona do Parque Leimert em Los Angeles. A sua face tinha sido cortada desde as comissuras labiais até às orelhas. Short tinha apenas 22 anos quando desapareceu em 9 de Janeiro, tendo os seus restos sido descobertos seis dias depois. A sua morte manteve-se sempre um mistério e o assassino nunca foi encontrado.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-10499179025737101762010-08-30T10:42:00.001+01:002010-08-30T10:44:09.776+01:00Isto já vem de trás<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Pelo que percebi deste artigo, publicado hoje no Blog "100 Reféns" do Expresso, a tradição de mau condutor vem já desde os primórdios da existência de automóveis em Portugal.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Já diz o povo "pau que nasce torto, tarde ou nunca endireita"...</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><b>Primeira viagem de automóvel em Portugal matou um burro</b></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Segundo a edição "Portugal há 100 anos" da revista Visão Historia, o primeiro mau exemplo nas estradas deste país ao volante de um automóvel foi dado em 1896 por Jorge de Avilez - conde de mesmo nome ("oferta" da monarquia) - ao volante de um Panhard-Levassor. Farto que estava de andar sempre agarrado ao cavalo, o conde encomendou um automóvel que chegou de França. Uma novidade - foi mesmo o primeiro e durante algum tempo único automóvel a circular nas estradas do nosso país.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">O Conde - ilegal na estrada pois não tinha carta de condução, ou talvez não estivesse pois em boa verdade não existiam sequer escolas e o automóvel era exemplar único - partiu de Lisboa em direcção a Santiago do Cacém na viagem inaugural do veículo. Aparentemente tudo corria sobre rodas, até porque o trânsito era reduzido. Algumas ultrapassagens a carroças e cavalos, mas nada de carros, motas, camiões, placas, rotundas, brigadas da GNR, radares, portagens e afins. Era sempre a abrir no Levassor. E levava o conde o diabo no corpinho e o pedal a comer a carpete quando quis o destino que um burro se lhe atravessasse à frente.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Diz quem viu que o choque foi de tal forma violento que do animal pouco ou nada sobrou. Apenas a dentição cravada na grelha do automovel. O burro desintegrou-se às mãos deste "Fangio" de sangue vermelho e título azul. Não consta ainda que o nobre tenha chamado a assistência em viagem do ACP. Até porque o Real automóvel clube, como era designado o ACP na sua génese, apenas viria a ser fundado em 1903.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Assim ficou registado, durante a viagem atribulada do conde ao Alentejo, o primeiro acidente de viação motorizado nas estradas de Portugal. Sem perda de vidas humanas é certo, apenas o trágico falecimento de um burro.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-74957138871495668542010-08-27T11:41:00.000+01:002010-08-27T11:41:46.955+01:00É que ainda ontem vi um de rodas para o ar ao pé do Dragão<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Ultimamente tem-se discutido, pelas piores razões, o problema da sinistralidade rodoviária em Portugal.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Se é verdade que os condutores se deparam com muitas estradas em mau estado e com sinalização claramente deficiente (no que toca ao mau estado das estradas, basta circular pela N13 ou pela N107 - Via Norte e Estrada do Aeroporto - para comprovar que, entre buracos, tampas de saneamento e falta de marcação, estas estradas são um convite à asneira), é também realidade a falta de civismo e educação com que, regra geral, somos brindados pelos condutores, nas estradas Portuguesas.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">É comum encontrarmos condutores que não respeitam as regras de segurança na circulação automóvel, que continuamente circulam a velocidades excessivas (a velocidade a que circulamos numa estrada deve ser adequada à via em questão, às condições meteorológicas, à nossa própria viatura e - também é importante - ao nosso estado físico e mental no momento), que não sinalizam manobras de forma adequada, que evitam as faixas da direita porque são para os camiões (e depois andam nas faixas do meio a pisar ovos e a obrigar os outros condutores a decidir entre continuar na faixa da direita e cometer uma infracção grave - ultrapassar pela direita - ou deslocar-se para a faixa da esquerda e perturbar de alguma forma a fluência do trânsito), que acham que a lei da selva é perfeitamente aplicável à circulação rodoviária e que "os tansos são os outros".</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Por fim, como que a enfeitar toda esta falta de respeito e de condições de circulação, temos uma prevenção rodoviária muito deficiente, que se baseia em conceitos estruturalmente incompletos para fazer um trabalho que simpaticamente podemos rotular de "miserável". Vejamos, portanto, a seguinte notícia, publicada hoje no <a href="http://jn.sapo.pt/">JN</a>:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><b>Aceleras impunes na VCI</b></div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Ninguém quer saber dos radares da VCI (IC23), no Porto. Desde 2007 que ninguém se responsabiliza pelo processamento das multas, mas havia indicações de que os equipamentos da Prelada e das Antas seriam substituídos até Junho. Agora, nem isso.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Há quase três anos que os excessos detectados pelos radares da Via de Cintura Interna (VCI/ IC23) não têm consequências e, ao que tudo indica, a situação assim continuará. Na prática, tanto faz passar pelos controladores de velocidade a 90, 100, 120 quilómetros por hora ou mais porque o condutor não recebe as multas.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Desde que a Câmara do Porto deixou de ter competência sobre a gestão da via - em Dezembro de 2007 passou para a Estradas de Portugal que a integrou na concessionária Auto-estradas do Douro Litoral (AEDL) - que ninguém assume a responsabilidade pelo levantamento dos autos.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">No entanto, em Abril deste ano, a Autarquia portuense garantiu, ao JN, que o contrato celebrado entre a Estradas de Portugal e a concessionária da VCI obrigava esta última a instalar um novo sistema de controlo de tráfego até Junho passado. </div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Contactada pelo JN sobre o andamento do processo, a AEDL reiterou, por escrito, que o contrato de concessão não inclui a colocação, operação, manutenção e/ou substituição dos equipamentos de controlo de velocidade instalados.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">"A Auto-estradas do Douro Litoral é uma concessionária de auto-estradas e não uma autoridade de viação e trânsito", justifica a empresa.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Por outro lado, continua a AEDL, "o contrato de concessão prevê, sim, a colocação, operação e manutenção de equipamentos de telemática rodoviária", como por exemplo câmaras, painéis de mensagens ou postos SOS. Mas nesta lista "não se incluem os radares de controlo de velocidade", frisa fonte da concessionária. </div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">A mesma fonte acrescenta, ao JN, que estão a ser feitos estudos para a colocação dos respectivos equipamentos na VCI, mas não soube precisar datas para a sua entrada em funcionamento. A concessão daquela via à AEDL estende-se até 2012. </div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Até finais de 2007, as infracções detectadas pelos radares eram processadas pela Autarquia do Porto que as enviava para a antiga Direcção-Geral de Viação para a respectiva cobrança. Foi, aliás, a Câmara que desembolsou meio milhão de euros para pagar o sistema de controlo de velocidade. Quando a VCI passou para a Estradas de Portugal, esta pagou 350 mil euros à Câmara pelos radares, mas as multas deixaram de ser processadas.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Estradas de Portugal, AEDL e Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR) rejeitam responsabilidades na gestão do sistema.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Conforme já noticiado, a Estradas de Portugal diz que a competência é do InIR e este organismo, dependente do Ministério das Obras Públicas, empurra para o Ministério da Administração Interna. Que, por sua vez, encaminha para a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (antiga Direcção-Geral de Viação).</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Esta justifica que apenas lhe cabe proceder à instrução dos processos de contra-ordenação com base nos autos que lhe são remetidos. Conclusão: ninguém assume a responsabilidade pelo processamento das multas.</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace; text-align: justify;">Não se sabe se o sistema, já degradado e com alguns painéis desligados, continua a disparar quando detecta a passagem de veículos a mais de 90 quilómetros por hora. Certo é que não há multas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Ora, ainda ontem à noite presenciei um acidente na descida para o Freixo, causado indubitavelmente por um misto de "pista molhada" com excesso de velocidade (comportamento inconsequente do condutor em questão, uma vez que o senso comum e as regras do civismo nos dizem que, em piso molhado, a velocidade deve ser mais moderada). Numa zona em que existe o quê? Sim, um destes famosos radares.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Mostram o sinal a indicar que é proibido andar a mais de 90Km/h? Mostram.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Tiram fotografias se circularmos acima dessa velocidade? Tiram.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Para que servem? Não sei, mas certamente que não dissuadem os condutores da mítica asneira, tão popular nas nossas estradas.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">A prevenção não é ter radares que tiram fotos e dão origem a multas (é que neste caso, nem isso acontece). A prevenção não é (só) ter BT's a mandar parar os condutores e a multar quem transgride. É que aí o mal já está feito, e se eu posso pensar duas vezes em repetir uma façanha que me custou 200 ou 300€ numa multa, na maior parte das vezes a façanha é de tal forma desajustada que à primeira já deu em acidente.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Prevenção implica uma actuação à priori, um conjunto de acções para promover o não acontecimento de determinadas consequências. Se não actuarmos na origem dos comportamentos de risco não fazemos prevenção. Se não educarmos os nossos cidadãos desde cedo a respeitar os outros condutores e a própria estrada, não é com radares, BT's e multas que vamos conseguir diminuir a sinistralidade rodoviária.</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">Era melhor pensar bem nisto...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-10192155258151484532010-08-26T17:32:00.000+01:002010-08-26T17:32:39.555+01:00África, esse mundo à parte<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">De acordo com uma notícia publicada no site da AngolaPress, </span><span class="verdana11" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">"pelo menos três pessoas morreram no (passado) fim-de-semana na Beira, centro de Moçambique, após terem sido espancadas por populares do bairro da Munhava, arredores da cidade". Isto porque os populares acusavam uma série de indivíduos de serem "malfeitores dedicados ao roubo de bens e residências". E lá foram eles...</span><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span class="verdana11"><br />
</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span class="verdana11">Ao que parece, este tipo de linchamento está longe de ser esporádico em Moçambique. Desde Janeiro deste ano já ocorreram 11 situações deste tipo. E nem sempre os </span><span class="verdana11">perpetrantes</span><span class="verdana11"> acertam nos malfeitores: ainda há pouco tempo dois jovens tinham sido espancados (à catanada) por terem sido confundidos com assaltantes.</span></div><div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span class="verdana11"><br />
</span></div><span class="verdana11" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A notícia conta-nos ainda que não é só na Beira que este fenómeno acontece, sendo comum tanto em zonas rurais como na própria capital, Maputo. Citando o original, "<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">No ano passado populares mataram pessoas que acusaram de estarem a colocar cólera na água, confundindo cólera com cloro, e também têm sido registados casos de linchamentos de pessoas acusadas de fazer parar a chuva, em períodos de seca extrema</span></span>."</span><span class="verdana11"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br />
<span class="verdana11"><br />
</span><br />
<span class="verdana11"></span><br />
<span class="verdana11"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Podia tecer comentários a esta última transcrição, mas infelizmente só me consigo rir. África é mesmo um mundo à parte!</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-73175912661874545252010-08-26T15:44:00.000+01:002010-08-26T15:44:28.492+01:00Os "apuros" de Wolf Mankowitz<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Li hoje esta notícia no <a href="http://www.publico.pt/">Público</a> e transcrevo-a aqui porque a achei deliciosa:</div><br />
<br />
<h2 style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="font-size: small;">O homem que deu vida a Bond foi suspeito de espionagem </span></h2><h2 style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="font-size: small;">Wolf Mankowitz, primeiro argumentista de “O Agente Secreto 007”, foi seguido pelos serviços secretos britânicos, sob a suspeita de ser um espião soviético, revelam documentos hoje divulgados.</span> </h2><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><br />
</div><div style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="font-size: small;">Wolf Mankowitz foi um dos mais destacados argumentistas britânicos das décadas de 50 e 60, mas o mundo em geral, e o universo dos admiradores da série 007 em particular, recorda-o por outra razão. Não só foi o primeiro argumentista, apesar de não creditado, da estreia da série, “O Agente Secreto 007”, e, já creditado, da sátira a Bond “Casino Royale”, como foi o homem que apresentou Harry Saltzman a Albert Broccoli, os produtores que, pouco depois, decidiram avançar com a adaptação ao cinema dos policiais de Ian Fleming. Soube-se agora que, ironicamente, o argumentista de espiões foi espiado durante mais de uma década pelo MI5, o serviço britânico de segurança interna, que desconfiava que o marxista Mankowitz pudesse ser um espião soviético. <br />
<br />
Ficheiros do MI5 hoje libertados revelam que chamou a atenção dos serviços secretos em 1944, após o seu casamento com Ann, membro do partido comunista que conhecera enquanto estudante de Inglês em Cambridge. A mudança do casal para Newcastle upon Tyne, onde davam aulas na Worker’s Educational Association, aumentou as suspeitas: “Wolf parece ser, no mínimo, um marxista puro”, lia-se num relatório citado no Guardian.<br />
<br />
Na década e meia seguinte, Mankowitz foi seguido de perto. Foi fotografado durante as visitas regulares que fazia ao consulado soviético, enquanto membro da Associação de Amizade Britânico-Soviética, e os seus telefonemas e telegramas foram interceptados. Ainda que nada de relevante tenha resultado das investigações, o MI5 alertou a BBC, enquanto Mankowitz se candidatava várias vezes desde 1951, sem sucesso, a um cargo na estação, para o “perigo” que representaria o seu acesso a informação classificada como secreta. <br />
<br />
O interesse no argumentista, que também era proprietário de uma loja de antiguidades em Picadilly, Londres, desvaneceu-se à medida que foi aumentando o seu sucesso, que chegou com o romance “A Kid Of The Farthings”, levado ao cinema por Carol Reed, e se manteve com o argumento do musical “Expresso Bongo”, transformado depois em filme com Cliff Richard no elenco.<br />
<br />
Em 1958, Wolf Mankowitz já tinha garantido um programa de entrevistas semanais na ITV. Num deles o entrevistado, o escritor e jornalista Ludovic Kennedy, questionou-o sobre o seu comunismo. A resposta, recorda o Guardian, surgiu rápida: “Não, não sou comunista. Sou um anarquista.”<br />
<br />
Levando em consideração o seu “sucesso considerável” e a sua condenação da invasão soviética à Hungria, em 1956, o MI5 decidiu finalmente, década e meia após o início das investigações, que o argumentista não representava qualquer perigo para a segurança nacional britânica. Nessa altura, já Wolf Mankowitz tinha apresentado Harry Saltzman a Albert Broccoli, que o convidaram a escrever o primeiro guião de “O Agente Secreto 007”, projecto que abandonaria por recear um “flop” que arruinasse a sua reputação. Quando reconsiderou e pediu para o seu nome ser novamente creditado no filme, era já tarde demais - as cópias finais estavam prontas.<br />
<br />
Wolf Mankowitz morreu em 1998, aos 73 anos, vítima de cancro. Ao saber que o pai tinha sido seguido pelos serviços secretos britânicos, o seu filho, o fotógrafo Gered Mankowitz, declarou ao The Independent: “Não fazia ideia que Wolf tinha sido investigado pelo MI5 e, na verdade, não consigo perceber porque o foi”.</span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-34833450467855630252010-08-24T15:30:00.002+01:002010-08-24T16:12:52.954+01:00Sonhar<p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Esquecemos 90% dos nossos sonhos</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Após 5 minutos acordados, metade do sonho foi já esquecido. Em 10minutos, 90% desaparece. O famoso poeta Samuel Taylor Coleridge acordou uma manhã depois de ter um fantástico sonho (possivelmente induzido pelo ópio) e começou a descrever “visão num sonho”, que é um dos poemas ingleses mais famosos: Kubla Khan. Depois de escrever 54 linhas, foi interrompido por um visitante indesejado. Samuel voltou ao seu poema, mas não conseguiu lembrar o resto do seu sonho. O poema nunca foi concluído.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Curiosamente, o autor Robert Stecenson inventou a história do Dr. Jeckyll e Sr. Hyde enquanto dormia. Frankenstein, de Mary Shelley, também foi filho de um sonho da autora.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Toda a gente sonha</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Com excepção de algumas pessoas com distúrbios psicológicos extremos, toda a gente sonha. Os homens tendem a sonhar mais acerca de outros homens, enquanto as mulheres tendem a sonhar igualmente com pessoas de ambos os sexos. Ambos experimentam reacções físicas aos seus sonhos, independentemente da sua natureza (sexual ou outra): os homens têm erecções e nas mulheres aumenta o fluxo sanguíneo vaginal.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Os sonhos previnem psicoses</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Num estudo recente sobre o sono, alguns estudantes que foram acordados no início de cada sonho, sem obstante terem sido impedidos de dormir as suas oito horas de sono. Todos experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois após três dias. Quando finalmente foram autorizados a dormir durante o sono REM, os seus cérebros compensaram o tempo perdido aumentando bastante o tempo de sono realizado em REM.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Sonhamos apenas sobre aquilo que conhecemos</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Os nossos sonhos estão frequentemente cheios de pessoas estranhas que desempenham certos papéis. Mas não é a nossa mente que inventa essas personagens. Pelo contrário, são rostos reais de pessoas que vimos durante a nossa vida, mas que podemos não relembrar. O carrasco do meu último pesadelo pode bem ter sido o padeiro a quem a minha avó comprava pão quando eu era criança. Como vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenhamos um provimento infindável de personagens que nossa mente pode utilizar durante os sonhos.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Nem todos sonham a cores</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente a preto e branco. O restante sonha a cores. Há também temas comuns para os sonhos, sendo as mais usuais situações relacionadas com a escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim andar devagar, experiência sexuais, cair, atrasar-se, queda de dentes, voar, reprovar num exame ou ter um acidente de carro. É desconhecido se o impacto emocional de um sonho relacionado com violência ou morte é mais maior para a pessoa que sonha a cores ou para as que sonham a preto e branco.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Os sonhos não são sobre o assunto que parecem tratar</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Se sonhamos sobre algum assunto em particular não é comum que o sonho seja realmente sobre isso. Os sonhos falam-nos numa linguagem profundamente simbólica. A mente consciente tenta comparar o sonho a outra situação ou coisa similar. É como uma analogia num poema que diz que as formigas são como máquinas que nunca param. Num sonho nunca comparamos algo com esse mesmo algo, assim como na poesia, por exemplo: “Aquele belo pôr-do-sol era como um belo pôr-do-sol”. Portanto, seja qual for o símbolo escolhido pelo sonho, é muito improvável que o propósito do sonho seja o símbolo em si.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Quem pára de fumar tem sonhos mais vívidos</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Os tabagistas que fumaram por muito tempo e pararam reportaram mais sonhos vívidos do que os tidos previamente, antes de cessar o consumo. Além disso, de acordo com o Journal of Abnormal Psychology “de entre 293 fumadores que se abstiveram entre uma e quatro semanas, 33% disseram que tiveram ao menos um sonho sobre fumar. Na maioria dos sonhos as pessoas estavam a fumar e sentiam fortes emoções negativas como pânico e culpa. Os sonhos sobre fumar resultaram da desistência do hábito, uma vez que 97% dos voluntários não os tinham enquanto fumavam e a sua ocorrência aumentou significativamente durante o período de abstinência. Estes sonhos foram relatados como mais vívidos do que os sonhos normais e mostraram-se tão comuns como os grandes sintomas de abstinência do tabaco”.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Estímulos externos invadem os nossos sonhos</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">A este fenómeno dá-se o nome de “Incorporação no Sonho” e é a experiência em que a maioria de nós ouve um som do mundo real no seu sonho e o incorpora de alguma maneira. Um exemplo semelhante acontece quando sentimos sede ou vontade de urinar no mundo real enquanto dormimos e a sensação é transportada para o sonho. A maioria das crianças, já grandes, urina na cama por causa da incorporação: estão com a bexiga cheia, sonham que estão “aflitos” e urinam no sonho ao mesmo tempo que molham a cama. Pessoas que ficam com sede durante o sono narraram beber copos de água dentro do sonho para, minutos depois, ficar com sede e novamente beber outro copo. O ciclo repete-se até o momento em que a pessoa acorda.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-weight: bold; font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Paralisamos durante o sonho</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Acreditemos ou não, o nosso corpo fica virtualmente paralisado durante o sono. Isto ocorre possivelmente para nos prevenir de por em prática movimentos relacionados com os nossos sonhos. Durante o sono há glândulas que segregam uma hormona que ajuda a induzir o sono e os neurónios enviam sinais à coluna vertebral que causam o relaxamento do corpo, com consequente paralisação do indivíduo.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">Os cegos também sonham</span><o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal">Indivíduos que ficam cegos após o nascimento conseguem ver imagens nos seus sonhos. Por outro lado, quem já nasce invisual não vê qualquer imagem, mas relatam sonhos igualmente vívidos relativamente a estímulos sonoros, olfactivos, tácteis e emocionais. Isto porque o nosso corpo "usa" o sonho e as sensações por ele causadas como um incentivo virtual para que tenhamos o sono de que tanto necessitamos.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: verdana;" class="MsoNormal"><a href="http://listverse.com/2007/11/14/top-10-amazing-facts-about-dreams/">Fonte</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-42941047441212488522009-08-31T15:27:00.002+01:002009-08-31T15:38:58.202+01:00O Globo Perdido<span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Citado do Público:</span><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376137348629513954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 134px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX1KHlsGywsGtGq4vzEaZDxZSe_E-uK7E9NuS0dchH-JPDT3hA_mGT40wzOZqfz3FytHVDcDxRGcUEes3GVl9V5GrcAQPDVVGypOob4-0NrXhJ6oyC0Q5hmQ0qQ6FILWjy8jcn/s400/sintra_ilustra6.jpg" border="0" /> <div></div><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"><strong>O globo perdido de Schissler foi ao médico e quer ser tesouro nacional</strong></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Historiadores de ciência e conservadores de arte estão intrigados com um globo celeste do século XVI, assinado por um construtor de instrumentos científicos que trabalhou para Tycho Brahe, exposto no Palácio Nacional de Sintra desde a década de 40.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">É uma raridade mundial que andava perdida, dizem os especialistas, baseados no pouco que já se sabe sobre a peça que já é candidata a tesouro nacional.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Para saberem mais acerca do globo até lhe fizeram uma TAC.</span></div><br /><div><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Inês Ferro, directora do Palácio Nacional de Sintra é conservadora há 26 anos. Mas nunca tinha visto um doente assim. "Tenho uma ideia de objectos submetidos a exames de química e de raios X. Mas TAC nunca tinha ouvido falar."</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Um globo de cobre dourado, que não se sabe como, nem quando, chegou a Portugal, veio da casa-forte do Palácio das Necessidades para o Palácio Nacional de Sintra em 1941. Até que olhos mais atentos olharam para ele e constataram que se estava perante uma verdadeira raridade.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">A consulta foi no dia 22 de Março. Levaram o globo de cobre ao colo até Lisboa, devidamente acondicionado, e colocaram-no, tal como um doente frágil, num aparelho de TAC, no Instituto Português de Oncologia, a um domingo.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">"As imagens revelaram uma estrutura interna completamente metálica e suportada por um eixo central fixo, composta por 12 arcos aparafusados a duas calotes e unificados por um anel transversal, uma estrutura insólita que nenhum dos especialistas em globos previamente consultados tinha antecipado", descreve ao pormenor Samuel Gessner, historiador de ciência suíço, investigador do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, especialista em instrumentos científicos.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Pensava-se que o interior do globo seria de madeira.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Do exame resultaram imagens típicas de uma TAC, onde é evidenciada a estrutura interna do globo, um esqueleto, parecido com uma esfera armilar. Uma imagem tão bonita que acabou por ser adaptada para símbolo do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia. </span><span style="font-family:verdana;">"Foi uma emoção", confessa Inês Ferro.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">O globo construído em 1575 por Christoph Schissler é uma raridade pelo seu tamanho, cerca de 22 centímetros de diâmetro, e pelas particularidades que apresenta, todo em cobre e talvez com douradura em amálgama de ouro.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Mas a constituição exacta da liga metálica também está a ser investigada pela equipa de Ana Mesquita e Carmo, física do Laboratório de Conservação e Restauro José de Figueiredo, do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), que participou no restauro da Custódia de Belém. No laboratório do IMC, o globo de Schissler foi já submetido a mais exames rigorosos, de fluorescência de raios X, para se apurar a sua verdadeira constituição.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Schissler era um dos construtores de instrumentos científicos mais famosos do cientificamente fervilhante século XVI.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">São trocas de correspondência entre o astrónomo dinamarquês Tycho Brahe e Schissler, apesar de Brahe (com quem Kepler trabalhou) ter conhecidas a sua própria oficina. Desconhece-se, contudo, se da troca de correspondência chegou a resultar a construção de instrumentos por Schissler para Brahe.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">"Mas sabemos que Tycho Brahe passou por Augsburgo em 1575", lembra Samuel Gessner sobre uma ténue pista que pode ligar o globo de Sintra a Tycho Brahe. </span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">O astrónomo dinamarquês fez as mais precisas observações astronómicas da época e os seus dados ajudaram Kepler as construir as leis que desafiaram Aristóteles e Ptolomeu e ajudaram a retirar à Terra o estatuto de centro do Universo.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Este conceito, que marcou o Renascimento, já fora denunciado por Copérnico e depois acabou por ser confirmado pelas observações de Galileu, já no século XVII.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Saídos da oficina de Schissler, em Augsburgo, na actual Baviera alemã, existem hoje apenas dois globos: um deles, um globo terrestre, está no Observatório de Greenwich, em Londres; e outro, o seu par celeste (normalmente era sempre feito um par) pertence a uma colecção privada não identificada.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Mas são globos mais pequenos do que este exposto em Sintra.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Deste tamanho, Samuel Gessner diz que são conhecidos poucos. Um globo islâmico que está no museu Smithsonian de Washington e outro em Cracóvia, na Polónia. "Normalmente, os globos de metal eram mais pequenos", lembra Samuel Gessner.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Mas o facto de a família Fugger, banqueiros detentores do monopólio de minas de cobre, ser natural de Augsburgo, pode explicar o tamanho invulgar e a riqueza deste globo metálico. Há até registo de uma encomenda de um globo, de grandes proporções, em cobre, feita a Schissler pela coroa espanhola. </span><span style="font-family:verdana;">"Mas esse seria apenas de cobre e maior. Provavelmente, não se trata do mesmo globo."</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">E está por apurar se este globo celeste também alguma vez teve um par terrestre.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Estácio dos Reis, comandante da Marinha, e também ele especialista em instrumentos científicos, já tinha escrito um artigo científico sobre este globo e sobre a sua importância.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Mas foi só em Setembro de 2008 que os olhares atentos de um grupo de especialistas do Comité de Instrumentos Científicos (SIC), reunidos num simpósio organizado pelo Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, fizeram uma visita a Sintra propositadamente para ver este globo. E nem queriam acreditar no que encontraram.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Este globo, agora no centro das atenções, esteve durante anos na Sala das Pegas do Palácio Nacional de Sintra. Mas acabou por ser mudado para a Sala D. Sebastião, para ser visto mais de perto por causa dos relevos, lembra a directora do Palácio Nacional de Sintra.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Inês Ferro realça a beleza dos relevos quinhentistas do objecto, inspiradas nos gravuras de Dürer.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Foi na Sala D. Sebastião que os especialistas internacionais o observaram em Setembro do ano passado.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">"É belíssimo. Foi inspirado num outro globo mais pequeno, celeste, impresso, de Caspar Vopelius, 40 anos mais antigo, que está em Colónia, na Alemanha", diz Gessner sobre outro globo quinhentista que o historiador tem estudado para uma análise comparativa.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Pega numa lupa, aproxima-se e acrescenta: "Pode ver-se a data e a assinatura do construtor", afirma olhando para a parte inferior do globo. "E o escudo da cidade de Augsburgo, para além de uma escala de brilho das estrelas, tal como Ptolomeu definia.</span><span style="font-family:verdana;">"</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">O desafio agora é reconstruir a história desta raridade: Inês Ferro diz que já se conseguiu excluir uma hipótese sobre a sua origem, que era a menos interessante de todas: "Havia uma hipótese de ter sido adquirido em leilão na década de 1930, quando se compraram várias peças para completar colecções de época, mas essa hipótese está afastada", diz, baseada no facto de já se saber que veio do depósito da família real, guardado no cofre-forte do Palácio das Necessidades, para Sintra em 1941.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">"Não foi comprado."</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">O próximo passo será verificar se a peça está identificada nos arrolamentos dos bens dos palácios feitos pela República em 1910. "Também pode ter vindo para Portugal com D. Fernando II", diz sobre o rei consorte criado na Áustria, pai de D. Pedro V e casado com a rainha D. Maria II.</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">"Estamos a investigar." Mas se não se conseguir reconstituir a história perdida do globo a partir de Portugal, Samuel Gessner diz que se pode ainda tentar via Augsburgo: "Podemos começar a reconstituição ao contrário, talvez consultando as listas de encomendas feitas à casa Fugger".</span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">Para já, Inês Ferro candidatou a peça ao estatuto de tesouro nacional, atribuído pelo Instituto dos Museus e da Conservação: "Candidatámos três peças do Palácio Nacional de Sintra, uma delas foi o globo".</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-40421591122702133582009-02-27T12:25:00.006+00:002009-02-27T14:25:17.640+00:007 Micróbios Que Matam<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#000000;">Estes fungos e bactérias não esmorecem facilmente e é a sua determinação que faz deles seres tão perigosos.<br /><br />Os micróbios podem ser demasiado pequenos para serem vistos, mas não podemos deixar que o seu tamanho nos engane. Algumas bactérias e fungos são horríveis, causando mais de 100000 mortos anuais nos EUA. Para piorar as coisas, estes microrganismos tendem a sofrer mutações, tornando-se imunes às drogas e medicamentos que os cientistas criam para nos protegermos deles.<br /><br />De acordo com a Infectious Diseases Society, os micróbios que se seguem são potencialmente letais e têm demonstrado a maior resistência a antibióticos e outras drogas.</span><br /></div></span><br /><br /><br /><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9eryZct8mY-5exI3g9ZnWw_VNSBOLd_T8eP9WF84LmRVBGhthHqEXB6EhVjf1BWRrgQo6GsVVJNgTvJVNRZnpSnnijzn02IuUpwOQ3mkmwBanxETYhjOBub4q3duU7ryHeQjQ/s1600-h/Pseudomonas_aeruginosa.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307454519671983378" style="WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9eryZct8mY-5exI3g9ZnWw_VNSBOLd_T8eP9WF84LmRVBGhthHqEXB6EhVjf1BWRrgQo6GsVVJNgTvJVNRZnpSnnijzn02IuUpwOQ3mkmwBanxETYhjOBub4q3duU7ryHeQjQ/s200/Pseudomonas_aeruginosa.jpg" border="0" /></span></a></p><div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#666666;"><em><strong>Pseudomonas aeruginosa.</strong></em> Por raramente causar doenças em pessoas saudáveis e infectar maioritariamente indivíduos que estão já doentes ou imunocomprometidos (com o sistema imunitário enfraquecido), a <em>P. aeruginosa</em> é denominada um agente patogénico oportunista.<br />Esta bactéria perigosa e resistente a antibióticos atinge geralmente as suas vítimas através de equipamento médico, pele e comida, pelo que os doentes dos hospitais são o grupo com maior risco de infecção. E a infecção pode atacar em vários pontos do corpo, incluindo o coração, sangue, ossos e articulações, sistema nervoso central, olhos e ouvidos, tracto urinário, pulmões e pele.<br />Felizmente, a maior parte dos hospitais desenvolveram programas para a prevenção de infecções contraídas por doentes enquanto estão sob cuidado médico.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#666666;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;color:#666666;"></span><span style="font-family:verdana;"> </div></span><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307453302007844578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 197px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmYHD8M9srkUBK-iJtk_CO5jnUUqaUbPxzGzhDOmwebSkKm3EwsSWaqqFtY57iDKpFD7rCSz2TJ8ekBNGVODpJAUqQMUt2KGFjMRwwNl1pwLX54ONu4k4ckrGBaYj3LnqKU7rh/s320/klebsiella.jpg" border="0" /> <p align="justify"><span style="color:#666666;"><strong><em>Klebsiella.</em></strong> Encontrada regularmente nos sistemas respiratório, intestinal e urogenital humanos, a <em>Klebsiella</em> é muito importante para o bom funcionamento intestinal. Quando viajam para fora destes territórios, as infecções são recorrentes e potencialmente letais.<br />De acordo com o CDC, as infecções causadas pela <em>Klebsiella</em> ocorrem frequentemente em pessoas imunocomprometidas e com doenças subjacentes, bem como em doentes internados em hospitais. Alguns dos mais frequentes contágios hospitalares causadas pela <em>Klebsiella</em> incluem infecções em suturas cirúrgicas e no sangue. Quando não tratadas a tempo, estas podem evoluir para septicemias e morte do doente. A transmissão destas infecções pode ser reduzida através de rituais de higiene cuidados e frequentes.</span></p><p align="justify"><span style="color:#666666;"></span></span><span style="font-family:verdana;"> </p></span><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307453297251043570" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDeiCGQwK_yUngrK9kQggOCYVCCR_vnhkmASKAYPv4xVnDOBSS1vr1n9egwhNwjiCuPsIBkuhm7sFdHLQ_6RHBMKkI153eBdm37vuhfw9afFtOQ1R9mN4OFYz08Y67k8cjAuyZ/s320/escherichia_coli.jpg" border="0" /> <p align="justify"><span style="color:#666666;"><strong><em>E. Coli.</em></strong> Encontrada frequentemente no intestino delgado de seres humanos e animais, a maior parte das estirpes de <em>E. coli</em> é inofensiva, mas outros tipos, como o O157:H7 podem levar a doenças graves, p.ex. a síndrome hemolítica urémica (cujo tratamento geralmente inclui transfusões de sangue e hemodiálise), especialmente em crianças pequenas, idosos e doentes imunocomprometidos.<br />Felizmente, as hipóteses de a O157:H7 ser transmitida podem ser reduzidas através da limpeza cuidadosa de frutos e vegetais, cozedura profunda de carnes e lavagem cuidadosa das mãos após utilizar a casa de banho.</span></span><span style="font-family:verdana;"><br /></span><br /></p><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307453296665529330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 223px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB7x6szdILUmivr3UJzClYhQ_BG-oliII79ri6d2S2C3VVHHUBiGihCPcBEK91aUOvi2K8alUQxf_Wj2_Sm4uRCfvg3LfzxgKhVi-s7MplePQCIhyphenhyphenyW2GzhSvJeAclk1LZ9Hzi/s320/ERV.jpg" border="0" /> <p align="justify"><span style="color:#666666;"><strong><em>Enterococcus faecium resistente à Vancomicina (ERV).</em></strong> As <em>Enterococci</em> são bactérias normalmente presentes nos intestinos humanos e no tracto genital feminino. Tipicamente não perigosas para pessoas com um sistema imunitário normal, algumas estirpes resistentes a antibióticos podem levar a infecções letais em doentes imunocomprometidos – especialmente os mais novos, os mais velhos e os mais doentes. Actualmente, os hospitais são as fontes mais comuns de infecções causadas por estas bactérias, pelo menos nos EUA.<br />Uma higiene cuidadosa é extremamente importante para evitar o contágio da ERV, especialmente em prestadores de cuidados de saúde. As autoridades recomendam a lavagem frequente das mãos com água e sabão, após ir à casa de banho, manipular objectos com sujidade ou preparar refeições.</span></p><p align="justify"><span style="color:#666666;"></span></span> </p><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhLdzoUki_AmSa5cuyyFOlNnQlP9jOHVc9724NEIIdqWvL1sIgI0aPB_Nm9ZwLG2X9pbML4NI4QHIehhGdVSQPYMus9AARKFvlcbU2NZGXeYMYxwS62IA1Ua4MDhuoNTcnW_li/s1600-h/staph+aureus.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307480192744604018" style="WIDTH: 298px; CURSOR: hand; HEIGHT: 195px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhLdzoUki_AmSa5cuyyFOlNnQlP9jOHVc9724NEIIdqWvL1sIgI0aPB_Nm9ZwLG2X9pbML4NI4QHIehhGdVSQPYMus9AARKFvlcbU2NZGXeYMYxwS62IA1Ua4MDhuoNTcnW_li/s320/staph+aureus.jpg" border="0" /></span></a></p><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#666666;"><strong><em>Staphylococcus aureus resistente a antibióticos.</em></strong> São bactérias esféricas e altamente resistentes que colonizam a pele e narinas de cerca de 20 ou 30% da população mundial. Estas bactérias podem sobreviver na maior parte das superfícies durante um período considerável de tempo, especialmente em locais quentes e húmidos. O contágio dá-se normalmente através da pele e as bactérias são inofensivas até penetrarem na circulação sanguínea. Aí, podem causar infecções graves como a pneumonia, meningite ou septicemia.<br />O excesso de antibióticos levou ao surgimento de estirpes resistentes aos antibióticos, tais como o SARM (<em>Staphlyococcous aureus resistente à meticilina</em>), que pode ser tratado com vancomicina, embora recentemente tenham surgido também espécimes mais resistentes e menos afectados por esta droga. Para nos protegermos do SARM (ou MRSA na língua inglesa), que causa cerca de 19000 mortes por ano, devemos lavar as mãos frequentemente, tomar antibióticos com moderação, evitar a partilha de objectos que entrem em contacto com a pele e manter as feridas limpas e cobertas.</span></span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307453298427866754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 314px; CURSOR: hand; HEIGHT: 232px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghkx3v5Xn2JedHjoZoTGX-P_DBPiD69SqltVCQNEHlVnOs_2dQq_4QFGa96t7BD9tldfssrGHpn4qKy3ujwCJNV6On_ym3RSBminh2VXq-G1Yg184UhV56f9RhbbHzELTEqgN6/s320/aspergillus14.gif" border="0" /> </div><p align="justify"><span style="color:#666666;"><strong><em>Aspergillus.</em></strong> Este fungo, que tem um papel crucial na decomposição de matéria orgânica, pode ser encontrado em qualquer lugar e, sendo assim, é inevitável entrar em contacto com ele. A maior parte destes fungos é inofensiva, mas para pessoas imunocomprometidas ou com doenças pulmonares, algumas espécies de <em>Aspergillus</em> podem causar aspergilose, uma série de infecções que podem ser letais.<br />Em cerca de 50 a 90% dos casos que envolvem aspergilose invasiva (a forma mais perigosa da doença), o resultado final é a morte do doente, especialmente se a patologia desenvolver resistência aos medicamentos e o doente sofrer de outras doenças, tais como SIDA ou cancro.<br />Felizmente, em 2005, cientistas britânicos conseguiram decifrar o código genético do <em>Aspertillus</em>, o que levou ao potencial desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.</span></span><br /></p><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307480979898020194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 217px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUhpZ9rGL0k-1pazUF58cZpzM9wrpD_ddu-prgJkJgUyGGxqxSfOOV6Vmhsy83pO76Aygcb4vRC9xuQtRlAH5TPseo5qwl6hZmtAU7D64rzW4d16Ao6CBakYOutlgfj511VqN8/s320/Acinetobacter_baumannii.jpg" border="0" /> <p align="justify"><span style="color:#666666;"><strong><em>Acinetobacter baumannii.</em></strong> Por ser resistente aos antibióticos e sobreviver a temperaturas e níveis de PH muito variados, estas bactérias são uma ameaça séria em hospitais, onde a possibilidade de contágio é bastante alargada.<br />Tal como com o <em>Aspergillus</em> e o SARM, a <em>A. Baumannii</em> é especialmente perigosa para indivíduos que já se encontram doentes. Causadora de pneumonia, meningite e infecções no sangue e feridas, a taxa de mortalidade das consequências da sua infecção pode chegar aos 75%.<br />As infecções por <em>A. baumannii</em> são normalmente tratadas com polimixinas ou imipenem, um antibiótico que conta com crises convulsivas como potenciais efeitos secundários.</span></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-50287198869622482012009-02-05T14:48:00.002+00:002009-02-05T15:06:48.590+00:00Criminosos nazis: Aribert Heim terá vivido e morrido no Cairo<a href="http://image.blog.livedoor.jp/ahitler/imgs/e/a/ea3bd43e.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://image.blog.livedoor.jp/ahitler/imgs/e/a/ea3bd43e.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><em>Afinal, o "Dr. Morte" já não estava vivo – há vários anos. Aribert Heim, o médico austríaco que era um dos mais importantes criminosos nazis ainda procurado, terá morrido no Egipto aos 78 anos, segundo uma investigação da estação de televisão alemã ZDF e do jornal norte-americano "New York Times".<br />Os jornalistas tiveram acesso à certidão de óbito, que indicava que Heim morrera de cancro em 1992.<br /><br />A morte de Heim tinha sido já anunciada – um antigo coronel israelita afirmara que o tinha morto nos anos 1980, uma afirmação que o Centro Simon Wiesenthal classificou como “pura fantasia” –, tinha mais tarde sido dada como provável, mas depois algumas pistas levaram investigadores do Centro Wiesenthal, que leva a cabo uma operação para deter os últimos criminosos nazis, a acreditar que Heim ainda estava vivo. Tratava-se de uma conta bancária em seu nome, com uma soma considerável, que a família não tinha reclamado.<br /><br />Uma filha de Heim vive no Chile; achou-se que o "Dr. Morte" poderia estar na zona da Patagónia, já que a América do Sul foi usada por muitos criminosos nazis para refúgio: Adolf Eichmann, o responsável pelo transporte de judeus para campos de concentração, foi raptado por agentes israelitas em 1960 na Argentina; Josef Mengele, o “anjo da morte” conhecido pelas experiências que conduziu no campo de Auschwitz, passou grande parte da vida na Argentina e morreu no Brasil, Klaus Barbie foi extraditado da Bolívia para França.<br /><br />Heim era o único criminoso nazi do mundo perseguido por uma task-force especial, uma unidade da polícia de Estugarda, dedicada apenas à recolha de informações sobre este caso: era o símbolo máximo para os “caçadores de nazis”. No site do Centro Wiesenthal lê-se ainda a recompensa: 310 mil euros, vindos dos governos alemão e austríaco e do próprio Centro Wiesenthal. O investigador do centro Efraim Zuroff – que ainda recentemente tinha estado na América Latina na peugada de Heim – reagiu em choque à notícia, dizendo que o centro se preparava para aumentar a sua parte na recompensa.<br /><br />Experiências que testavam os limites da dor<br />O médico das SS trabalhou, no início da década de 1940, nos campos de concentração de Sachsenhausen, Buchenwald (na Alemanha) e Mauthausen (na Áustria), sendo que as suas mais terríveis experiências foram relatas no último.<br /><br />Heim assassinou, segundo descrições de pessoas que estiveram em Mauthausen, centenas de pessoas testando os limites da dor, com experiências macabras, por exemplo, com injecções de substâncias como gasolina dadas directamente no coração, retirada de órgãos de pessoas saudáveis, ou operações sem anestesia.<br /><br />Sabe-se que ficou com pelo menos um crânio de uma pessoa que assassinou como recordação, e conta-se que tinha o hábito de inspeccionar os dentes de quem pretendia assassinar para depois poder oferecer os crânios dos mortos.<br /><br />Depois do fim da guerra, Heim foi encontrado pelas forças americanas em 1945, e ficou detido pelos militares dos EUA durante dois anos e meio. Mas não chegou a ser acusado por crimes de guerra.<br /><br />O "Dr. Morte" exerceu como ginecologista depois de ser libertado em 1947, em Bad Nauheim e depois em Baden-Baden, na Alemanha. Em 1962 desapareceu, provavelmente alertado da iminente acusação pelas autoridades da Alemanha Ocidental.<br /><br />Heim, ou Farid, um homem atlético convertido ao islão<br />Sabia-se que Heim tinha vivido desde então na Argentina, Uruguai, Espanha e também no Egipto – o Centro Wiesenthal afirma que se pensava até que tinha trabalhado como médico para a polícia egípcia.<br /><br />Agora, o "New York Times" e a ZDF dizem que Heim se chamou, durante os seus anos no Egipto, Tarek Hussein Farid. Entre as particularidades do homem alto e atlético, que se convertera ao islão, estava uma caminhada diária pelas ruas do Cairo até à mesquita Al Azhar, e um grande interesse pela fotografia – embora fotografasse tudo o que via, nunca se deixava fotografar.<br /><br />O "tio Tarek", como era conhecido pelos filhos dos amigos a quem costumava levar doces, vivia num hotel no Cairo. O "New York Times" conta que na investigação conjunta com a ZDF a família Duma, proprietária do hotel, teve durante anos guardada uma pasta com ficheiros desde testes médicos até finanças pessoais e documentos vários, e até um recorte de uma revista alemã sobre a operação que o tentava apanhar.<br /><br />Entre os documentos encontrados no Cairo, estava uma carta que escrevera à revista alemã "Der Spiegel" dizendo que só não tinha sido apanhado pela polícia “por pura sorte” quando já viva no Egipto, comentado uma reportagem na revista publicada em 1979. “Não estava em casa”, dizia Heim na carta – que não se sabe se chegou a enviar à revista<br /><br />Alguns documentos estavam em nome de Heim, outros de Farid, e um mostrava que Tarek Hussein Farid tinha nascido em Radkersburg, Áustria, no dia 28 de Junho de 1914, o mesmo local e data de nascimento do Dr. Morte.<br /><br />Mas o próprio "New York Times" admite, no artigo sobre Heim, que o local onde foi enterrado continua a ser um mistério.<br /><br />O filho, Rüdiger Heim, contou aos jornalistas que quis seguir o desejo do seu pai e doar o corpo à ciência, mas que isso seria difícil num país como o Egipto, onde as regras muçulmanas pedem um enterro rápido. Um dos membros da família Duma, que ficou íntima de Farid, queria enterrar o defunto no jazigo familiar.<br /><br />Um dos membros da família Doma contou que ele e o filho de Heim subornaram um funcionário do hospital para ficar com o corpo, mas as autoridades descobriram e assim Farid, ou Heim, teria assim acabado por ser enterrado anonimamente, numa vala comum.<br /><br />E assim, diz o "New York Times", apesar destas novas provas sobre a vida do "Dr. Morte", é impossível fechar definitivamente o seu caso.</em></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-52894288664579677242009-02-04T12:12:00.003+00:002009-02-04T12:17:34.603+00:00Parecenças...<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><strong><span style="color:#990000;">Papa Bento XXI e Uncle Fester (Família Adams)</span><br /></strong></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5298914286735656882" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 392px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJKvVcMnZpdpTWBMeZFVMRhkEBQjGBPaGWzL1h2OfjHKizrYH5gZgvYW0-GFYrOQniwoN_NUfF7tcIHc281iR2WSgB9WXt1MLZB5VcoI0u2fk4c75lrx5M3hL6X1eFlj57QZNh/s400/bentoxxieunclefester.jpg" border="0" /> <div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Quando vi o Papa Bento XXI pela primeira vez, não conseguia deixar de pensar que ele me lembrava alguém.<br />Já tinha esquecido a ideia, mas vi a imagem do Uncle Fester e "plim", cá estão eles, lado a lado!<br />Reparem nas olheiras, o nariz, a boca as próprias orelhas e formato da cabeça...<br /><br />Medo...</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-465564996035414902009-02-01T13:01:00.008+00:002009-02-01T14:55:36.569+00:00Criaturas Estranhas - O Tubarão Duende<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Tubarão Duende (Goblin Shark), com o nome científico de Mitsukurina Owstoni, é um animal solitário que vive no fundo dos oceanos, abaixo dos 250 metros de profundidade.</span><br /><span style="font-family: verdana;">O espécime encontrado a maior profundidade estava a 1300m.</span><br /><span style="font-family: verdana;">No entanto, não é grande a lista de Tubarões Duende encontrados com vida: só 45 casos se encontram documentados e cientificamente comprovados.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Pensa-se que esta espécie é uma das mais antigas espécies de tubarão existentes no mundo animal.</span><br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWWEtTPxzxqzDJTwBYOxZ5iCatIJS3HYzquyCWSl3mDrLaxMGXG_tiWGOWPO1bSqiMFrBwRM8GdSAXuxn58gc9duVFbAw6U4u2nujbc9gcMTdPn5mx68ndep-fsfVW4SO72hyr/s1600-h/goblin-shark.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 186px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWWEtTPxzxqzDJTwBYOxZ5iCatIJS3HYzquyCWSl3mDrLaxMGXG_tiWGOWPO1bSqiMFrBwRM8GdSAXuxn58gc9duVFbAw6U4u2nujbc9gcMTdPn5mx68ndep-fsfVW4SO72hyr/s320/goblin-shark.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5297825411886801986" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Tal como dito anteriormente, a maior parte dos espécimes são já encontrados sem vida.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Muitos dos Tubarões Duende foram encontrados nas águas do Japão, mas há relatos de espécimes apanhados junto à costa da África do Sul e vários locais ao longo do Oceano Pacífico. Menos casos foram documentados nas orlas costeiras da Austrália e Nova Zelândia.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Esta espécie habita também o Oceano Atlântico. Com efeito, foram encontrados espécimes junto do Golfo do México, perto da Guiana Francesa, no Golfo de Biscaia, junto do Arquipélago Madeirense e mesmo ao largo da costa Portuguesa.</span><br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoSvV0RPDAvFYd-qfGEpbqmerFYf7U3HeUhQETI7txrcfZ4buu41ZM8vIPmmMDnxDLQVfQMus97cVC7QGjEM4pBC5AbddS3XydrKupZmE6qf9lVZuc8n_ykWgtQxokiUuu2Lys/s1600-h/Mitsukurina_owstoni.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 77px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoSvV0RPDAvFYd-qfGEpbqmerFYf7U3HeUhQETI7txrcfZ4buu41ZM8vIPmmMDnxDLQVfQMus97cVC7QGjEM4pBC5AbddS3XydrKupZmE6qf9lVZuc8n_ykWgtQxokiUuu2Lys/s320/Mitsukurina_owstoni.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5297825907737301122" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Tubarão Duende foi originalmente descrito em 1898 por Jordan, que lhe deu o nome de</span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;"> </span><i style="font-family: verdana;">Mitsukurina Owstoni</i><span style="font-family: verdana;">, após ter obtido um espécimen no Mar de Sagami, ao largo de Yokohama.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Estes tubarões podem atingir mais de 3m de comprimento e pesar mais de 150Kg. O seu corpo tem a forma típica (semi-fusiforme) de um tubarão, no entanto as suas barbatanas não são pontiagudas, mas sim de implante baixo e pontas arredondadas. As barbatanas anal e pélvica são bastante maiores que as dorsais.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">A sua coloração rosa, única entre os tubarões, deve-se ao emaranhado de vasos sanguíneos sob uma pele semi-transparente e fina, que se lesiona facilmente. As barbatanas, por seu lado, têm uma aparência azulada.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Estes tubarões são desprovidos de membranas nictitantes (aquelas que, nos olhos, cerram horizontalmente, oferecendo protecção adicional).</span><br /><span style="font-family: verdana;">Uma das suas principais características é também o seu longo nariz em forma de faca, provido de inúmeras células sensoriais. A sua boca é bastante grande, com dentes frontais compridos e em forma de agulha e outro conjunto de dentes, mais atrás, especialmente adaptados para destruir e esmagar.</span><br /><span style="font-family: verdana;">O fígado do Tubarão Duende pode atingir cerca de 25% do seu peso corporal, facto que ainda não se encontra totalmente compreendido pela comunidade científica.</span><br /></div><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vMGk6ohitgM&hl=en&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/vMGk6ohitgM&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="344" width="425"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Tubarão Duende tem uma alimentação variada, que vai desde lulas, caranguejos e peixes que habitam o fundo oceânico.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Sabe-se muito pouco acerca da história desta espécie, da sua vida e do seu ciclo reprodutivo, uma vez que os encontros com estes animais são extremamente raros. Apesar da sua raridade, não parecem existir ameaças contra a sobrevivência das suas populações, pelo que esta não foi ainda classificada como espécie em vias de extinção.</span><br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.abc.net.au/reslib/200408/r26582_65891.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 391px; height: 287px;" src="http://www.abc.net.au/reslib/200408/r26582_65891.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O primeiro Tubarão Duende encontrado foi apanhado por um pescador japonês em 1897, ao largo de Yokohama. O espécimen foi mais tarde identificado como um macho adulto.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Em 2003, mais de uma centena de Tubarões Duende foram apanhados na costa Noroeste de Taiwan, local onde nunca tinham sido avistados antes. De acordo com especialistas, este acontecimento deu-se logo após a ocorrência de um pequeno terramoto naquela área.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">A Universidade Tokay conseguiu manter um Tubarão Duende em cativeiro durante uma semana, após a qual o espécimen veio a falecer.</span><br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWhvMjUe6FCp6gg69n8Wb7_Iv4nwckmNIP-dVv7w81FSdfqAXE_wWzTHcjA6248HhVuXUBelotWfLZgvkslvHZv-OUJtfaBJC-vGeKTkjt06VZeZzT0Z2qqbLFy3194RJNCi3z/s1600-h/1731-73l.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWhvMjUe6FCp6gg69n8Wb7_Iv4nwckmNIP-dVv7w81FSdfqAXE_wWzTHcjA6248HhVuXUBelotWfLZgvkslvHZv-OUJtfaBJC-vGeKTkjt06VZeZzT0Z2qqbLFy3194RJNCi3z/s320/1731-73l.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5297837612443612114" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A 25 de Janeiro de 2007 um Tubarão Duende de 1,3m de comprimento foi encontrado com vida na Baía de Tokyo, a cerca de 2o0m de profundidade. Foi levado para o Tokyo Sea Life Park e acomodado num dos seus aquários, mas faleceu dois dias depois, a 27 de Janeiro.</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://homepage.mac.com/mollet/Mo/MoMar27_2007.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 188px; height: 149px;" src="http://homepage.mac.com/mollet/Mo/MoMar27_2007.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-family: verdana; color: rgb(102, 0, 0);">Tem graça, perdemos horas e energia a lembrar e relembrar toda a gente que a protecção das espécies é importantíssima, a condenar a pesca e caça desportiva, etc, etc... Mas quando encontramos um animal raro e quase pré-histórico, que sabemos, por experiências anteriores, que não sobrevive muito tempo fora do seu habitat natural, o que fazemos? Levamo-lo de volta para "o seu cantinho"? Naaah, vamos expô-lo num aquário, para toda a gente ver...</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; color: rgb(102, 0, 0);">Bastante Victoriano, não?</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-1217054812938346692009-01-19T09:38:00.002+00:002009-01-19T09:41:05.517+00:00Lisboa acorda com campo de golfe nos Restauradores e baleia no Saldanha<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">"Lisboa acordou hoje com um cenário diferente, com cinco praças da capital decoradas com elementos alusivos aos Açores, no âmbito de uma campanha para publicitar o turismo do arquipélago.<br /><br />Entre os dias 19 e 25 de Janeiro, vai haver vacas a pastar na Praça de Espanha, uma baleia a mergulhar no Saldanha, um campo de golfe nos Restauradores e hortenses na Praça de Entrecampos.<br /><br />Nos últimos 10 anos, a oferta de turismo nos Açores cresceu 15% ao ano, enquanto a procura aumentou 6% ao ano, de acordo com dados fornecidos.<br /><br />Actualmente o turismo nos Açores gera uma receita anual de 50 milhões de euros, valor que pode ser duplicado em três anos, apostando mais no valor e não tanto no volume, ou seja, fazendo com que cada turista gaste mais durante a sua estadia e não tanto centrar a acção em atrair um número muito maior de turistas.<br /><br />Em 2007, o número de dormidas nos Açores totalizou 1,2 milhões, sendo a estadia média de cinco noites. A região mais procurada tem sido São Miguel.<br /><br />A 22 de Janeiro será divulgado o novo plano estratégico para a região de turismo dos Açores."</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-59921804767688345242009-01-14T12:46:00.004+00:002009-01-19T09:49:29.284+00:00Mais uma: Irmão de Paulo Pedroso "papa" milhares ao ME<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Segundo a </span><a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1356054&idCanal=12"><span style="font-family:verdana;">notícia</span></a><span style="font-family:verdana;"> divulgada hoje pelo Público, "<em>O Ministério da Educação rescindiu em Novembro, por “incumprimento definitivo</em>”, o contrato que tinha com João Pedroso, antigo chefe de gabinete de Ferro Rodrigues e de António Guterres e membro da Comissão de Jurisdição do PS até Outubro.</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Ora, tudo começou em Fevereiro de 2007, com a assinatura de um contrato que surge como prolongamento de um outro, de Setembro de 2005.<br />Com que intuito? Para proceder à elaboração de um “<em>corpo unificado de regras jurídicas e de normativos harmonizados e sistematizados de direito da Educação a conseguir, durante o ano de 2007, preferencialmente durante a presidência portuguesa da União Europeia</em>”. </div><div align="justify"><br />Segundo a mesma fonte, "<em>o custo total da prestação de serviços a efectuar até 31 de Dezembro de 2007 por João Pedroso ascendia a 266.200 euros (com IVA), a que acresciam os 45 mil (mais IVA) já pagos por conta do primeiro contrato a um grupo de trabalho (GT) coordenado por aquele jurista e constituído por dois colegas seus (António Landeira e José Vasconcelos Dias</em>)". </div><div align="justify"><br />Ora, e porque não ficou o trabalho concluído por este fantástico e altamente competente GT durante o primeiro contrato? João Pedroso, "<em>que é também juiz de direito em licença sem vencimento desde 1990</em>", indica na sua proposta de readjudicação que "<em>a complexidade do trabalho, a sua natureza, a necessidade de financiamento adequado aconselham que a prossecução deste trabalho seja externalizada e adquirida em prestação de serviços a uma entidade que constitua uma equipa técnica com competências para realizar este trabalho</em>" e propõe que "<em>se considere, com a concordância do referido GT, desde já concluído o seu trabalho do referido GT</em>".<br />Na referida proposta, João Pedroso salienta que “<em>os membros do anterior GT têm uma especial aptidão técnica jurídica na área da educação resultante da elaboração do trabalho anterior, bem como os seus CV's, e que não existe no mercado tal aptidão</em>” e propõe-se executar a “<em>prestação dos serviços necessários para o desenvolvimento e conclusão dos trabalhos</em>", pedindo por essa tarefa uns 220 mil euros, mais IVA. <strong>Trocos...</strong></div><div align="justify"><strong><br /></strong>A proposta apresentada foi aceite por ajuste directo pelo Ministério da Educação, através da figura do seu Secretário-Geral, João Batista. No memorando de aprovação, a decisão é justificada com a seguinte afirmação: "<em>Afigura-se-nos que a experiência profissional, o conhecimento profundo da administração pública e o domínio detido sobre a legislação da educação, bem como o facto de ter liderado a primeira fase deste projecto, conferem ao mestre em Direito João Pedroso as condições específicas únicas para a concretização do projecto</em>".<br />Finalmente, "<em>passado quase um ano sobre o prazo contratual, e considerando que <strong>“no máximo”</strong> tinham sido feitos 50 por cento das tarefas pagas, a secretaria-geral determinou em Novembro a restituição, em 12 prestações, por João Pedroso, de metade dos valores recebidos ao abrigo do segundo contrato, correspondente a 133.100 euros</em>". </span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Ou seja, o gajo não fez nem metade das tarefas que lhe tinham sido incumbidas neste projecto, recebeu a primeira leva (relativa ao 1º contrato) e mais metade da segunda, como se tivesse cumprido 3/4 do projecto. E só passado este tempo todo é que deram conta que o tal GT não fazia nenhum? </div><div align="justify"><br />Cunhas e irmandades, os Ex-Libris do Serviço Público em Portugal.</span> </div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-29909590280249089702009-01-03T01:26:00.002+00:002009-01-03T01:30:28.657+00:00(Nothing But) Flowers<center><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/lOEIRI5HSuQ&hl=en&fs=1&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/lOEIRI5HSuQ&hl=en&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="385" width="480"></embed></object></center><br /><br /><div style="text-align: center; font-family: verdana;">Here we stand<br />Like an Adam and an Eve<br />Waterfalls<br />The Garden of Eden<br />Two fools in love<br />So beautiful and strong<br />The birds in the trees<br />Are smiling upon them<br />From the age of the dinosaurs<br />Cars have run on gasoline<br />Where, where have they gone?<br />Now, it's nothing but flowers<br /><br />There was a factory<br />Now there are mountains and rivers<br />you got it, you got it<br /><br />We caught a rattlesnake<br />Now we got something for dinner<br />we got it, we got it<br /><br />There was a shopping mall<br />Now it's all covered with flowers<br />you've got it, you've got it<br /><br />If this is paradise<br />I wish I had a lawnmower<br />you've got it, you've got it<br /><br />Years ago<br />I was an angry young man<br />I'd pretend<br />That I was a billboard<br />Standing tall<br />By the side of the road<br />I fell in love<br />With a beautiful highway<br />This used to be real estate<br />Now it's only fields and trees<br />Where, where is the town<br />Now, it's nothing but flowers<br />The highways and cars<br />Were sacrificed for agriculture<br />I thought that we'd start over<br />But I guess I was wrong<br /><br />Once there were parking lots<br />Now it's a peaceful oasis<br />you got it, you got it<br /><br />This was a Pizza Hut<br />Now it's all covered with daisies<br />you got it, you got it<br /><br />I miss the honky tonks,<br />Dairy Queens, and 7-Elevens<br />you got it, you got it<br /><br />And as things fell apart<br />Nobody paid much attention<br />you got it, you got it<br /><br />I dream of cherry pies,<br />Candy bars, and chocolate chip cookies<br />you got it, you got it<br /><br />We used to microwave<br />Now we just eat nuts and berries<br />you got it, you got it<br /><br />This was a discount store,<br />Now it's turned into a cornfield<br />you got it, you got it<br /><br />Don't leave me stranded here<br />I can't get used to this lifestyle!</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-85482151184133697542008-10-29T14:19:00.000+00:002008-10-29T14:23:03.470+00:00Like a Bridge Over Troubled Water<center><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/sbFEnoITiWE&hl=en&fs=1&rel=0"><param name="allowFullScreen" value="true"><embed src="http://www.youtube.com/v/sbFEnoITiWE&hl=en&fs=1&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" height="344" width="425"></embed></object></center><br /><br /><center style="font-family: verdana;">When youre weary, feeling small,<br />When tears are in your eyes, I will dry them all;<br />Im on your side. when times get rough<br />And friends just cant be found,<br />Like a bridge over troubled water<br />I will lay me down.<br />Like a bridge over troubled water<br />I will lay me down.<br /><br />When youre down and out,<br />When youre on the street,<br />When evening falls so hard<br />I will comfort you.<br />Ill take your part.<br />When darkness comes<br />And pains is all around,<br />Like a bridge over troubled water<br />I will lay me down.<br />Like a bridge over troubled water<br />I will lay me down.<br /><br />Sail on silvergirl,<br />Sail on by.<br />Your time has come to shine.<br />All your dreams are on their way.<br />See how they shine.<br />If you need a friend<br />Im sailing right behind.<br />Like a bridge over troubled water<br />I will ease your mind.<br />Like a bridge over troubled water<br />I will ease your mind.</center>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-17596688135243218252008-10-22T11:22:00.003+01:002008-10-22T11:28:06.989+01:00As verdades medem-se ao verso...<div style="text-align: center; font-family: verdana; color: rgb(0, 0, 102);">Lá vem pelo avelar<br />O filho do Zé João<br />Vem do centro escolar<br />Cansado de palmilhar<br />A caminho da povoação<br /><br />Não há médico na aldeia<br />E a antiga escola fechou<br />Não tem carne para a ceia<br />Nem petróleo para a candeia<br />Porque o dinheiro acabou<br /><br />O seu pai foi para França<br />Trabalhar na construção<br />E a mãe desta criança<br />Trabalha na vizinhança<br />Lavando pratos e chão<br /><br />Mas o puto vem contente<br />Com o Migalhães na mão<br />E passa por toda a gente<br />Em alegria aparente<br />De quem já sabe a lição<br /><br />Um senhor muito invulgar<br />Que chegou com mais senhores<br />Veio para visitar<br />O novo centro escolar<br />E dar os computadores<br /><br />E lá vem o Joãozinho<br />No seu contínuo vaivém<br />Calcorreando o caminho<br />Desesperando sozinho<br />À espera da sua mãe<br /><br />Neste país de papões<br />A troco de dois vinténs<br />Agravam-se as disfunções<br />O rico ganha milhões<br />E o pobre Migalhães<br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="color: rgb(0, 0, 0);">O autor é-me desconhecido, mas esta obra prima foi-me enviada pela minha cara amiga Gisela.<br />Já agora, sem Magalhães, um "avelar" é um local onde se encontram árvores que dão avelãs...<br /></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-32351787550904986852008-10-13T14:20:00.002+01:002008-10-13T14:34:55.193+01:00In Memoriam<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Hoje perdi o meu melhor amigo.</span><br /><span style="font-family: verdana;">O meu confidente.</span><br /><span style="font-family: verdana;">O meu irmão.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Hoje sou menos que ontem.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Ficarei sempre rodeada das boas memórias, carinho e momentos de felicidade que me proporcionou.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Sei que teve uma vida feliz, rodeado do amor que recebia e tão bem sabia retribuir.</span><span style="font-family: verdana;"><br /><br />Sentimos muito a tua falta, nada mais vai ser igual a partir de hoje.</span><br /></div><br /><center><div><embed src="http://widget-46.slide.com/widgets/slideticker.swf" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" scale="noscale" salign="l" wmode="transparent" flashvars="cy=bb&il=1&channel=2594073385378495046&site=widget-46.slide.com" style="width: 400px; height: 400px;" name="flashticker" align="middle"></embed><div style="width: 400px; text-align: left;"><a href="http://www.slide.com/pivot?cy=bb&at=un&id=2594073385378495046&map=1" target="_blank"><img src="http://widget-46.slide.com/p1/2594073385378495046/bb_t028_v000_s0un_f00/images/xslide1.gif" ismap="ismap" border="0" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=bb&at=un&id=2594073385378495046&map=2" target="_blank"><img src="http://widget-46.slide.com/p2/2594073385378495046/bb_t028_v000_s0un_f00/images/xslide2.gif" ismap="ismap" border="0" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=bb&at=un&id=2594073385378495046&map=F" target="_blank"><img src="http://widget-46.slide.com/p4/2594073385378495046/bb_t028_v000_s0un_f00/images/xslide42.gif" ismap="ismap" border="0" /></a></div></div></center><br /><br /><center><i><span style="font-family: verdana;">I hold it true, whate'er befall;<br /></span><span style="font-family: verdana;">I feel it when I sorrow most;<br /></span><span style="font-family: verdana;">'Tis better to have loved and lost<br /></span><span style="font-family: verdana;">Than never to have loved at all.<br /><br /><br /></span></i><span style="font-family: verdana; font-weight: bold;">Kikas Francisco Costa</span><br /><span style="font-family: verdana;">22 de Agosto de 1994 - 13 de Outubro de 2008<br /><br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Até sempre, meu menino.</span><br /><span style="font-family: verdana;"></span></div></center>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-54921028786524672282008-10-08T03:35:00.002+01:002008-10-08T03:52:44.297+01:00O segundo debaaaaghhhte...<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Será alguém capaz de transformar os debates presidenciais norte-americanos em algo mais interessante?</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Serei só eu, ou McCain pegou nas ideias que Obama tem vindo a apresentar (e que deixou bem vincadas como prioridades no 1º debate - como no tema das energias renováveis) e "transformou-as" em suas?</span><br /><span style="font-family: verdana;">E o homem refere-se ao seu oponente político mais directo como "<span style="font-weight: bold;">that one</span>"?? Mas que raio... os Republicanos são todos labregos e mal educados?</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Gostei muito da última pergunta "What don't you know and how will you know it?": nenhum dos candidatos conseguiu dar uma resposta que, se eu fosse americana, pudesse tomar como brilhante. Foram, no máximo, satisfatórias (talvez fosse melhor ter deixado a esposa do Obama responder...).</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Claro que a minha opinião não é imparcial (desde o início das campanhas que apoio Obama), mas penso que Barack Obama esteve melhor, foi mais claro, mais preciso, mais esclarecedor e mostrou conhecer muito mais acerca da realidade norte-americana e internacional do que o seu opositor e, acima de tudo, refutou as acusações de "desconhecimento" e "<span style="font-style: italic;">naiveness</span>" que a sua oposição tem lançado sobre si.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">No entanto, não me consigo cansar de ouvir McCain dizer "General Petraeus". Já aconteceu no outro debate: vou ficar com isto na cabeça durante o resto da semana.<br /><br /></span><br /><span style="font-family: verdana;">"General Petraeus"</span><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">"General Petraeus" "General Petraeus"</span><br /></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">"General Petraeus"<br /><br /></span></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-family: lucida grande;font-size:180%;" ><span style="font-weight: bold;">GENAPETREAS!</span></span><br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-32697260864076821912008-10-05T18:02:00.008+01:002008-10-05T21:40:24.294+01:00Finalmente: as fotos das férias<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como poderão ler uns posts mais abaixo, este Verão eu e o meu companheiro de corridas e coisas afins fomos dar um passeio, uma espécie de férias.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Como não temos pais ricos nem ganhámos o Euromilhões, o máximo que conseguimos foi 3 dias de passeio pelo Litoral Centro do país.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/CpIj6yb3viFfS7ewkP5Bdw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjcDuGVb-I/AAAAAAAAAbU/xrpjqjeFP0o/s400/DSC00067.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Assentámos arraiais em S. Pedro de Moel, local ainda mais aprazível do que qualquer fotografia ou descrição pode fazer parecer.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Fiquei com vontade de comprar uma das suas casinhas com varandas em madeira e ir para lá viver permanentemente.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/MvkheVEoNTIJT9EUtGpMwA?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjcDq298hI/AAAAAAAAAbc/z7p1qi9OYPU/s400/DSC00077.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Encontrámos uma Residencial acolhedora e de ambiente familiar, onde o dono nos dizia: "Se quiserem chegar depois das 11, digam-me e levam as chaves para poderem entrar, sim?"</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/U8DX3NKc7ZGrcnW4XVBaiw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh3.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjcDhe0tII/AAAAAAAAAbk/dc4iCbXIf5I/s400/DSC00078.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quem me conhece sabe que não gosto muito de praia (o meu tom de pele revela este facto). Mas aqui, fomos dar com a praia de Água de Madeiros, um largo e sossegado areal, com algumas rochas para nos abrigar do constante vento que se fazia sentir. O mar estava furioso e a espuma que se vê na foto em cima era constante e fazia com que cada ida à água nos fizesse trazer montes de areia agarrada ao corpo. No entanto a água não era muito fria (ou então sou eu que estou habituada ao mar gelado do Norte). Não tenho aqui fotos da praia, não sei muito bem porquê. Não é que me fosse deixar fotografar de bikini, mas ainda tenho de perguntar ao rapaz se há alguma coisa no telemóvel...</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/gjJXC88naWClCTEzinVW6w?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjcDxeZZYI/AAAAAAAAAbs/-0YeJgTIpho/s400/DSC00084.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ora bem, uma coisa de que gosto bastante é de faróis, e o Farol do Penedo da Saudade é um belo exemplar deste tipo de infraestruturas. Além disso, está muito bem cuidado, ao contrário de muitos dos faróis que existem na nossa costa.</span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/q1jXpuX_VUmkTO9vJ9m5SQ?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjcD_2cAlI/AAAAAAAAAb0/yN-2S03REl0/s288/DSC00085.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/QKpqDoFLm31tzyPAV6_9Jw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjccIbbNbI/AAAAAAAAAb8/sNmWT1fz-t8/s288/DSC00087.jpg" /></a><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E cá estamos nós, no nosso primeiro passeio de reconhecimento à beira-mar, onde apanhei o escaldão do costume.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">As manhãs eram de praia, onde o sossego me deixava ouvir os sons irados das ondas do mar, enquanto me entretia com palavras cruzadas, sudoku, desenhos na areia e alguns momentos de fecha-a-pestana (é inevitável...).</span><br /><span style="font-family: verdana;">O almoço era piquenicado à sombrinha numa das várias zonas de lazer da fabulosa Mata Nacional de Leiria. Enquanto esperávamos que o sol subisse um bocadinho (não quero cá cancros de pele), jogávamos às cartas e descobríamos que afinal ele não sabe contar os pontos no final do jogo...</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/JzRcO2IcBzK5RX8Ksqi0BA?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjccWvHqPI/AAAAAAAAAcE/O6qGOB94sh0/s400/DSC00091.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de mais umas horinhas de praia, era hora de tomar banho e ir passear, conhecer lugares novos (é para isso que gosto de viajar). A foto que aqui está em cima foi tirada junto do Farol Velho da Nazaré e mostra a lindíssima Praia do Norte, envolvida pelo pôr-do-sol e pelo nevoeiro que assentava na zona.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/RMwR6iBm6vbun8Pgn6QLfg?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjcceV270I/AAAAAAAAAcM/ImZX0HCoUVM/s400/DSC00095.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não é pose, estava mesmo frio no Farol Velho, mais um exemplar lindíssimo (este já aposentado) destes ajudantes de quem navega ao longo da costa. O frio valeu a pena pela vista:</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/5QCcXpXPk7DW1VBklCawxw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjccYcW06I/AAAAAAAAAcU/mNlhU8UomXw/s400/DSC00101.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nesta foto vê-se a praia da Nazaré e a fantástica zona à beira-mar, cheia de esplanadas, bom peixe e vida nocturna. Que melhor local para jantar?</span><br /><span style="font-family: verdana;">O jantar seguinte foi na Marinha Grande, que muito sinceramente não me pareceu nada de especial. Talvez por só lá ter andado ao final da tarde, não sei. Se houver alguém que me possa indicar o contrário, aceitam-se sugestões (claro que tem as fábricas e o museu do vidro, mas à hora que lá fui já estava tudo fechado).</span><br /><span style="font-family: verdana;">Antes de ir descansar, e apesar do frio que se fazia sentir, o cafézinho e passeio pelo centro de S. Pedro era obrigatório, bem acompanhado por um saquinho de pipocas acabadas de fazer na praceta ao pé da praia.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Ia chegando a hora de voltar a casa e, depois de sermos sobrevoados na praia pelos F-16 da Força Aérea, achei que era giro irmos tentar espreitá-los na base aérea de Monte Real. Não deu para ver nada... A vista da estrada para a pista é interrompida pelas casernas da base e, como é óbvio, os senhores não deixam entrar qualquer maluco...</span><br /><span style="font-family: verdana;">Mas ainda bem que tomámos este caminho, porque demos com uma placa indicadora de um Restaurante que tem um nome giríssimo:</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/9WtgFVvYRIxqt8g2ckRTCw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh3.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjccvrgBII/AAAAAAAAAcc/K6nmLTwPmdE/s400/DSC00107.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É claro que virámos nesse cruzamento (o que irritou imenso a menina do GPS) e fomos ver como era o estabelecimento que, no final de contas, tinha um aspecto muito melhor do que o nome fazia prever. No percurso de volta para a estrada principal, vimos ainda o que talvez será um dos melhores nomes para lares de 3ª idade:</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/vtSq6iCvH6FTVnoxGdaXhw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjdbCIIw1I/AAAAAAAAAco/inzi1D33s0s/s400/DSC00108.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ainda bem que fica aqui o número de telefone, nunca se sabe quais serão as necessidades no que toca a </span><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">Casas de Repouso</span><span style="font-family: verdana;">.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/ExL2T_FhGHzgGjw8_uN4Lg?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjdbcFLNEI/AAAAAAAAAcw/dwz3cC7q8vk/s400/DSC00109.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E chegámos a Leiria pouco depois. Não conhecia a cidade e confesso que gostei muito do bocadinho que lá passei. É limpinha e organizada, tem zonas pedonais onde se passeia à vontade e vários locais de lazer em praças e jardins.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/Vd_bqeFIz0lzz7pCTNuMtQ?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjiIbzK2qI/AAAAAAAAAc4/L6fnda-x-NA/s288/DSC00112.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/44XwZOWnWklttZMXF0SbGA?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh3.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjiIg10blI/AAAAAAAAAdI/qBo9sDZ6bqE/s288/DSC00118.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Tem também coisas antigas (como nós gostamos) e, curiosamente, uma grande quantidade de farmácias. Não andei à procura nem contei de propósito, mas no centro histórico de Leiria vi qualquer coisa como 5 ou 6 farmácias, grande parte já com alguns anos.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/D0xabwbeEQTYe4hG6V40zw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjiIkwCpfI/AAAAAAAAAdA/JxEWS_FgJNc/s288/DSC00115.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/GxM390Qpm7kr84rKno7CHw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh6.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjiI9lOGhI/AAAAAAAAAdQ/8I0xWkHUKwo/s288/DSC00131.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O mercado que visitámos, penso eu, já não cumpre hoje as suas funções iniciais. No entanto, alberga uma cinemateca que adoraríamos ter cuscuvilhado, se estivesse aberta e se tivéssemos tempo para o fazer. Talvez para a próxima.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">No caminho para casa, ainda passámos por Conimbriga, local visitado por todas as turmas do 1º Ciclo deste país, excluindo, aparentemente, as nossas.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/M10McgJFjavppH_RH_9OGg?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjiI3uBtVI/AAAAAAAAAdY/lwesuKpZLww/s288/DSC00145.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/H62O0Af_xxA8XjBCZ2mRBw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOji6zuA6pI/AAAAAAAAAdg/G-juWIEnqRo/s288/DSC00189.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Bom, este é o jardim interior da nossa nova casa, e do lado direito, a maqueta que nos dá uma ideia de como a nossa modesta habitação ficará quando terminar a sua construção (querias!).</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/qg6HX4EST9TX9Gt4UcAxNg?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh6.ggpht.com/tal.e.coiso/SOji6_56dYI/AAAAAAAAAdo/Q7NJo5SF1Ls/s288/DSC00202.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/bdC3kRBePrpR0x0odxf8fg?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh5.ggpht.com/tal.e.coiso/SOji61alj8I/AAAAAAAAAdw/CTmEG2UXS4Q/s288/DSC00193.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sim, são amuletos com a forma que estão a ver. Pela descrição no local, as populações atribuíam-lhes o poder de atrair a fortuna e afastar os maus espíritos. São dois para levar, por favor... Ao lado direito, um objecto que o Fernando insiste tratar-se de um divertimento para crianças onde, à época, se introduzia uma moeda numa ranhura e um indivíduo que se encontrava debaixo da pedra abanava-a (à pedra) em movimentos semi-atordoantes durante cerca de dois minutos.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Infelizmente, a sinalização e placas informativas das ruínas encontram-se em remodelação pelo que, sem direito a qualquer descrição, tínhamos que ir inventando um significado para o que íamos vendo:</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/EqPbzvRA0UoaOqnG7PHWBQ?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh6.ggpht.com/tal.e.coiso/SOji7O9Z9GI/AAAAAAAAAd4/KslLS7FYzSE/s288/DSC00220.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/p_Iupg6Oh7W4KJA9XAsImA?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOji7HArPnI/AAAAAAAAAeA/20zU5NOqn_A/s288/DSC00221.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À esquerda, algo que se parece com um jardim interior e que deveria ter água à volta daquela zona central, que estaria coberta de plantas. O que é certo é que os pavimentos eram lindíssimos e feitos em pedrinhas pequeninas, com a paciência de um chinês.</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/RyCdmvip9Cl2gZVFTszw9g?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjjSUYG2AI/AAAAAAAAAeI/8al5U5XWPEU/s288/DSC00233.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">What's with all the bottles? Seria uma tasca?</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/rqmcU--jNnUMuJEV42n_6Q?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh3.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjjSoLYskI/AAAAAAAAAeQ/VcuIFZlPfwI/s288/DSC00244.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/bIKktyI72FHstKNBZ9ZEdg?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh3.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjjSjs0LGI/AAAAAAAAAeY/yMDw9ouww4M/s288/DSC00259.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À esquerda, o quarto das crianças (com duas entradas, repare-se!). À direita, a imponente escadaria da porta da rua...</span><br /></div><br /><center><a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/42eCciaG7tlPo_aWZyHiyw?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh4.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjjSkCBgwI/AAAAAAAAAeg/P3Tl1mJzlkA/s288/DSC00269.jpg" /></a> <a href="http://picasaweb.google.com/lh/photo/hVBpSRMUs4J1ajL33nx4XA?authkey=RIdaT76_rc0"><img src="http://lh6.ggpht.com/tal.e.coiso/SOjjSyW-iLI/AAAAAAAAAeo/kc1M31Od8mY/s288/DSC00279.jpg" /></a></center><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A porta utilizada para as visitas, à esquerda. Do lado direito, a belíssima e confortável sala de home cinema.</span><br /><span style="font-family: verdana;">A sério, não faço ideia do que seria a maior parte das coisas que vi. O que é pena, porque estão lá certamente pedaços arquitectónicos importantes que não conseguimos decifrar porque simplesmente não temos informação. Vamos ver se fazem alguma melhoria...</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">E foi isto que fiz no meu Passeio de Verão (agora com imagens).</span><br /><span style="font-family: verdana;">Talvez para o ano o orçamento seja menos apertado e dê para ficar mais dias, porque gostei mesmo muito.</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-37805520289269500832008-10-05T17:00:00.003+01:002008-10-05T17:55:17.296+01:00SBSR Porto 2008<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Este ano, como presente de Aniversário, recebi um passe para os dois dias do Super Bock Super Rock, aqui no Porto.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Apesar da chuva, o primeiro dia foi fantástico pela qualidade da música e pelo ambiente descontraído que se vivia no recinto.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">(Ou)vimos os Crowded House a partir de uma das barraquinhas de cerveja: a chuva começava a carregar e Tachadinha molhada mais Super Bock com água não faz muito o meu género... Apesar de não ser grande fã e desconhecer a maior parte das músicas, foi um concerto agradável e consegui cantarolar 2 ou 3 clássicos.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">A chuva começou a dar descanso e saltámos (ou melhor, furámos) para a frente do palco, ora lá vinha o grande David y sus Muchachos. Festarola, como já nos fomos habituando, com o David a fazer de cada canção uma interpretação única, com ou sem óculos de sol e telefones vermelhos. Durante o espectáculo a chuva carregou, o que até ajudou a dispersar o calor e transpiração provocados pelos saltos e <span style="font-style: italic;">danças</span> e momentos de maluqueira. Além disso: como estava lá muita gente, só me molhei dos ombros para cima.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Entraram em cena os Love and Rockets, que não eram muito do nosso agrado e depressa se tornaram numa desculpa para irmos partilhar meio litro de Baked Alaska ao estaminé da Ben & Jerry's.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Logo a seguir, entram em cena os ZZ Top e dão-nos uma tareia de puro rock e solos de guitarra fabulosos.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Começámos a ver os Xutos com a Orquestra de Jazz, mas depois de 3 ou 4 músicas ainda não estávamos convencidos e, com um dia de trabalho e umas horas de saltos e rodopios no cachaço, decidimos que o melhor era pôr os pés ao caminho e ir para casa.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Segundo dia, eu faço anos e a minha mãe é internada no Santo António para uma cirurgia urgente, na tentativa de preservar o funcionamento do rim esquerdo. Depois de um dia para esquecer, fomos para o recinto na esperança de podermos ouvir alguma música (essencialmente Jamiroquai) enquanto nos mantínhamos informados acerca do estado de saúde da minha mãe pelo telefone.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Brand New Heavies foi giro porque há muito tempo não ouvia aquelas canções que entravam em tudo quanto era compilação "jovem" no início dos anos 90. O tempo foi passando, não chovia e nós íamos ouvindo os concertos enquanto percorríamos o recinto.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Jantámos ao som de Morcheeba e foi a primeira desilusão da noite: comecei a ouvi-los há relativamente pouco tempo (1-2 anos) e soam muito melhor em estúdio que ao vivo, além da voz feminina ter sido aparentemente trocada (não sigo a banda assim tão aprofundadamente) e, meus amigos e pessoas afins, it sucks.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Ora, após várias tentativas de entrar em contacto com o Hospital e de ter ficado sem saldo à espera que me passassem para o serviço ou me dessem qualquer informação, entrei em desespero e decidi que era melhor ir mesmo lá ver como estava a minha mãe (era suposto ter sido operada durante a tarde, já eram umas 9 da noite e ninguém me sabia dizer nada).</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">E pronto, acabei o meu dia de anos no guiché das informações das Urgências do HSA onde, depois de me dizerem que a minha mãe já tinha tido alta, que não havia ninguém no Hospital com o nome dela e outras barbaridades semelhantes, lá descobriram que, afinal, já tinha sido operada e estava no recobro.</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Não me deixaram ir vê-la, mas deram-me um número de telefone para onde liguei mais tarde e, aí sim, tive mais informações e consegui falar com ela.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Cada um tem o que merece...</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9173954.post-56443469562740285072008-10-03T14:50:00.006+01:002008-10-03T15:31:01.959+01:00Viagem Medieval em Terra de Santa Maria<span style="font-family:verdana;">Este ano, fui pela primeira vez a uma Festa Medieval. Há muito tempo que queria participar num evento destes, mas só agora tive disponibilidade.</span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOZpC_G8dftp8MaYPIIQtXy-Cq3F_J0jaPYsDIjBtvMfuQHEj355cQHt09zsIh4bPHROJjj2tepgCEiVaYhH6EqbjcLeViRmrDedDRfUZSFcfj3st31Pu4ta3vvzHaUwoJz3uK/s1600-h/1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOZpC_G8dftp8MaYPIIQtXy-Cq3F_J0jaPYsDIjBtvMfuQHEj355cQHt09zsIh4bPHROJjj2tepgCEiVaYhH6EqbjcLeViRmrDedDRfUZSFcfj3st31Pu4ta3vvzHaUwoJz3uK/s320/1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252933947828046146" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8UI8igGQlrIuDN6_8x-7QwpkTSWRdjG-z5bQXiXsIGSUUDFV7FUFmTBIAGVvcIoA84eE4JWF4Z5HbaJwxNv0LWSEN7AiQ7zmeGaOuyDdz-jCwTluGoZkwJEoPmfNCZxmrGa2v/s1600-h/3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8UI8igGQlrIuDN6_8x-7QwpkTSWRdjG-z5bQXiXsIGSUUDFV7FUFmTBIAGVvcIoA84eE4JWF4Z5HbaJwxNv0LWSEN7AiQ7zmeGaOuyDdz-jCwTluGoZkwJEoPmfNCZxmrGa2v/s320/3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252934395730875090" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Gostei muito do ambiente, da animação, da vontade de dançar ao som das músicas que se tocavam nas praças (ele não me deixou...).<br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoTs_MdiQ63eopt-kj0iCdoWNt2UoTRhsywCV7zhHsMBuT99qs7sNDFBVGLZ2mPFHrRgaYxUYF1m-og7LIv58FdjDJG3nQJEYhPYwxsER6L3He-GTaWtyaulE3Wv800LRsR_U3/s1600-h/2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoTs_MdiQ63eopt-kj0iCdoWNt2UoTRhsywCV7zhHsMBuT99qs7sNDFBVGLZ2mPFHrRgaYxUYF1m-og7LIv58FdjDJG3nQJEYhPYwxsER6L3He-GTaWtyaulE3Wv800LRsR_U3/s320/2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252934138468772050" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;">Gostei de jantar "coisas do antigamente", ainda dentro do prazo de validade. E gostei ainda mais de ver dois cavaleiros a lutar pela vida da sua donzela, sob o olhar atento de Suas Altezas e de uma Liça apinhada de gente.<br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3VZuqdzfsRVAsnJw2Qp3N7z86NoL2zwEUUX7g5Ge1Mi64XrJp1o_NAzOVpZmiPlfoqnxTZwu5RUOJpbmnXw6b7Q-SisnG0_r8fJbzaSrSZIYFgbf_-jGrZk_eHgenlpeJBaW1/s1600-h/4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3VZuqdzfsRVAsnJw2Qp3N7z86NoL2zwEUUX7g5Ge1Mi64XrJp1o_NAzOVpZmiPlfoqnxTZwu5RUOJpbmnXw6b7Q-SisnG0_r8fJbzaSrSZIYFgbf_-jGrZk_eHgenlpeJBaW1/s320/4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252934401608604994" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ora, de <span style="font-style: italic;">recuerdo</span> trouxe fogaças (consumidas nas 24 horas que se seguiram), copos comemorativos e uma grinalda de flores.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Até para o ano que vem!<br /><br /></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0