à mancha social da possibilidade de estar envolvido em um caso de corrupção, age de forma extremamente dissuasória perante possíveis tentativas de ultrapassar o limite da legalidade.
Tal & Coiso
Se vieram cá ter através de um link, vão-se embora. Se foi um amigo que vos recomendou este blog, vão-se embora e cortem relações com esse indivíduo. Se vieram cá ter por acaso, andam mesmo perdidos...
11 novembro 2010
O que nos pode ensinar a Finlândia
à mancha social da possibilidade de estar envolvido em um caso de corrupção, age de forma extremamente dissuasória perante possíveis tentativas de ultrapassar o limite da legalidade.
29 outubro 2010
Os russos já perceberam. E nós?
If it isn't Portugal, then it must be the European Union
Draconian measures were taken this week in Portugal by the "Socialist" (only in name) Government of José Sócrates, yet another right/centre right Government asking the Portuguese people to make sacrifices, a plea repeated time and again as this long-suffering, hard-working nation slips a few cogs further back into the quagmire of misery.
26 outubro 2010
O problema
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no que foi Santana Lopes ou no que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
- Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
03 setembro 2010
Boats go green
30 agosto 2010
Misteriosos casos de polícia
Isto já vem de trás
27 agosto 2010
É que ainda ontem vi um de rodas para o ar ao pé do Dragão
26 agosto 2010
África, esse mundo à parte
Podia tecer comentários a esta última transcrição, mas infelizmente só me consigo rir. África é mesmo um mundo à parte!
Os "apuros" de Wolf Mankowitz
O homem que deu vida a Bond foi suspeito de espionagem
Wolf Mankowitz, primeiro argumentista de “O Agente Secreto 007”, foi seguido pelos serviços secretos britânicos, sob a suspeita de ser um espião soviético, revelam documentos hoje divulgados.
Ficheiros do MI5 hoje libertados revelam que chamou a atenção dos serviços secretos em 1944, após o seu casamento com Ann, membro do partido comunista que conhecera enquanto estudante de Inglês em Cambridge. A mudança do casal para Newcastle upon Tyne, onde davam aulas na Worker’s Educational Association, aumentou as suspeitas: “Wolf parece ser, no mínimo, um marxista puro”, lia-se num relatório citado no Guardian.
Na década e meia seguinte, Mankowitz foi seguido de perto. Foi fotografado durante as visitas regulares que fazia ao consulado soviético, enquanto membro da Associação de Amizade Britânico-Soviética, e os seus telefonemas e telegramas foram interceptados. Ainda que nada de relevante tenha resultado das investigações, o MI5 alertou a BBC, enquanto Mankowitz se candidatava várias vezes desde 1951, sem sucesso, a um cargo na estação, para o “perigo” que representaria o seu acesso a informação classificada como secreta.
O interesse no argumentista, que também era proprietário de uma loja de antiguidades em Picadilly, Londres, desvaneceu-se à medida que foi aumentando o seu sucesso, que chegou com o romance “A Kid Of The Farthings”, levado ao cinema por Carol Reed, e se manteve com o argumento do musical “Expresso Bongo”, transformado depois em filme com Cliff Richard no elenco.
Em 1958, Wolf Mankowitz já tinha garantido um programa de entrevistas semanais na ITV. Num deles o entrevistado, o escritor e jornalista Ludovic Kennedy, questionou-o sobre o seu comunismo. A resposta, recorda o Guardian, surgiu rápida: “Não, não sou comunista. Sou um anarquista.”
Levando em consideração o seu “sucesso considerável” e a sua condenação da invasão soviética à Hungria, em 1956, o MI5 decidiu finalmente, década e meia após o início das investigações, que o argumentista não representava qualquer perigo para a segurança nacional britânica. Nessa altura, já Wolf Mankowitz tinha apresentado Harry Saltzman a Albert Broccoli, que o convidaram a escrever o primeiro guião de “O Agente Secreto 007”, projecto que abandonaria por recear um “flop” que arruinasse a sua reputação. Quando reconsiderou e pediu para o seu nome ser novamente creditado no filme, era já tarde demais - as cópias finais estavam prontas.
Wolf Mankowitz morreu em 1998, aos 73 anos, vítima de cancro. Ao saber que o pai tinha sido seguido pelos serviços secretos britânicos, o seu filho, o fotógrafo Gered Mankowitz, declarou ao The Independent: “Não fazia ideia que Wolf tinha sido investigado pelo MI5 e, na verdade, não consigo perceber porque o foi”.
24 agosto 2010
Sonhar
Esquecemos 90% dos nossos sonhos
Após 5 minutos acordados, metade do sonho foi já esquecido. Em 10minutos, 90% desaparece. O famoso poeta Samuel Taylor Coleridge acordou uma manhã depois de ter um fantástico sonho (possivelmente induzido pelo ópio) e começou a descrever “visão num sonho”, que é um dos poemas ingleses mais famosos: Kubla Khan. Depois de escrever 54 linhas, foi interrompido por um visitante indesejado. Samuel voltou ao seu poema, mas não conseguiu lembrar o resto do seu sonho. O poema nunca foi concluído.
Curiosamente, o autor Robert Stecenson inventou a história do Dr. Jeckyll e Sr. Hyde enquanto dormia. Frankenstein, de Mary Shelley, também foi filho de um sonho da autora.
Toda a gente sonha
Com excepção de algumas pessoas com distúrbios psicológicos extremos, toda a gente sonha. Os homens tendem a sonhar mais acerca de outros homens, enquanto as mulheres tendem a sonhar igualmente com pessoas de ambos os sexos. Ambos experimentam reacções físicas aos seus sonhos, independentemente da sua natureza (sexual ou outra): os homens têm erecções e nas mulheres aumenta o fluxo sanguíneo vaginal.
Os sonhos previnem psicoses
Num estudo recente sobre o sono, alguns estudantes que foram acordados no início de cada sonho, sem obstante terem sido impedidos de dormir as suas oito horas de sono. Todos experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois após três dias. Quando finalmente foram autorizados a dormir durante o sono REM, os seus cérebros compensaram o tempo perdido aumentando bastante o tempo de sono realizado em REM.
Sonhamos apenas sobre aquilo que conhecemos
Os nossos sonhos estão frequentemente cheios de pessoas estranhas que desempenham certos papéis. Mas não é a nossa mente que inventa essas personagens. Pelo contrário, são rostos reais de pessoas que vimos durante a nossa vida, mas que podemos não relembrar. O carrasco do meu último pesadelo pode bem ter sido o padeiro a quem a minha avó comprava pão quando eu era criança. Como vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenhamos um provimento infindável de personagens que nossa mente pode utilizar durante os sonhos.
Nem todos sonham a cores
Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente a preto e branco. O restante sonha a cores. Há também temas comuns para os sonhos, sendo as mais usuais situações relacionadas com a escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim andar devagar, experiência sexuais, cair, atrasar-se, queda de dentes, voar, reprovar num exame ou ter um acidente de carro. É desconhecido se o impacto emocional de um sonho relacionado com violência ou morte é mais maior para a pessoa que sonha a cores ou para as que sonham a preto e branco.
Os sonhos não são sobre o assunto que parecem tratar
Se sonhamos sobre algum assunto em particular não é comum que o sonho seja realmente sobre isso. Os sonhos falam-nos numa linguagem profundamente simbólica. A mente consciente tenta comparar o sonho a outra situação ou coisa similar. É como uma analogia num poema que diz que as formigas são como máquinas que nunca param. Num sonho nunca comparamos algo com esse mesmo algo, assim como na poesia, por exemplo: “Aquele belo pôr-do-sol era como um belo pôr-do-sol”. Portanto, seja qual for o símbolo escolhido pelo sonho, é muito improvável que o propósito do sonho seja o símbolo em si.
Quem pára de fumar tem sonhos mais vívidos
Os tabagistas que fumaram por muito tempo e pararam reportaram mais sonhos vívidos do que os tidos previamente, antes de cessar o consumo. Além disso, de acordo com o Journal of Abnormal Psychology “de entre 293 fumadores que se abstiveram entre uma e quatro semanas, 33% disseram que tiveram ao menos um sonho sobre fumar. Na maioria dos sonhos as pessoas estavam a fumar e sentiam fortes emoções negativas como pânico e culpa. Os sonhos sobre fumar resultaram da desistência do hábito, uma vez que 97% dos voluntários não os tinham enquanto fumavam e a sua ocorrência aumentou significativamente durante o período de abstinência. Estes sonhos foram relatados como mais vívidos do que os sonhos normais e mostraram-se tão comuns como os grandes sintomas de abstinência do tabaco”.
Estímulos externos invadem os nossos sonhos
A este fenómeno dá-se o nome de “Incorporação no Sonho” e é a experiência em que a maioria de nós ouve um som do mundo real no seu sonho e o incorpora de alguma maneira. Um exemplo semelhante acontece quando sentimos sede ou vontade de urinar no mundo real enquanto dormimos e a sensação é transportada para o sonho. A maioria das crianças, já grandes, urina na cama por causa da incorporação: estão com a bexiga cheia, sonham que estão “aflitos” e urinam no sonho ao mesmo tempo que molham a cama. Pessoas que ficam com sede durante o sono narraram beber copos de água dentro do sonho para, minutos depois, ficar com sede e novamente beber outro copo. O ciclo repete-se até o momento em que a pessoa acorda.
Paralisamos durante o sonho
Acreditemos ou não, o nosso corpo fica virtualmente paralisado durante o sono. Isto ocorre possivelmente para nos prevenir de por em prática movimentos relacionados com os nossos sonhos. Durante o sono há glândulas que segregam uma hormona que ajuda a induzir o sono e os neurónios enviam sinais à coluna vertebral que causam o relaxamento do corpo, com consequente paralisação do indivíduo.
Os cegos também sonham
Indivíduos que ficam cegos após o nascimento conseguem ver imagens nos seus sonhos. Por outro lado, quem já nasce invisual não vê qualquer imagem, mas relatam sonhos igualmente vívidos relativamente a estímulos sonoros, olfactivos, tácteis e emocionais. Isto porque o nosso corpo "usa" o sonho e as sensações por ele causadas como um incentivo virtual para que tenhamos o sono de que tanto necessitamos.