De acordo com a BBC, cada vez mais pessoas têm vindo a demonstrar o seu desejo de levar o seu telemóvel e outros gadgets para a sua última morada. Aqui fica a notícia, em mais um momento da nossa rúbrica "Coisas Estúpidas que os Seres Humanos Fazem e que nos Deixam Corados de Vergonha Perante os Nossos Amigos do Planeta Zorg".
"Há cada vez mais pessoas que querem ser enterradas ou cremadas juntamente com os seus dispositivos móveis. Quem o garante é Martin Raymond, director do The Future Laboratory, uma multinacional especialista em detectar novas tendências.
Em declarações a um programa da BBC Radio, explicou que a moda começou na África do Sul, mas já se espalhou a outros países, como a Irlanda, a Austrália, o Gana ou os Estados Unidos. O inusitado desejo tem motivações diferentes consoante o contexto cultural de cada país, frisou Raymond.
«De certeza que já ouviram falar da ideia das pessoas quererem ser enterradas com os seus telemóveis, mas podem acreditar nela», começou por dizer.
Segundo relatou à estação, os primeiros casos aconteceram na Cidade do Cabo, onde aqueles que acreditam em feitiçaria temiam ser enterrados vivos, depois de um feitiço os deixar adormecidos. Assim sendo, pensavam que se fossem sepultados com o telemóvel, poderiam dar sinais de vida, caso acordassem.
Na Austrália os casos reportados estavam mais relacionados com o poder e a riqueza. «As pessoas queriam ser enterradas com os objectos que segundo elas melhor representavam o seu estilo de vida», garantiu o investigador, que assegurou ter encontrado alguém que, não contente com a ideia de levar o seu telemóvel para o outro mundo, queria ainda ser enterrado com um computador de bolso e o portátil.
Em muitos casos esta é a concretização daquilo a que o especialista chamou «limelight funeral», que mais não é do que o desejo de ser enterrado como uma celebridade. Nestas situações, o telemóvel é colocado no caixão, ao lado de jóias, pedras preciosas, roupa de luxo e relógios em ouro, explicou.
Noutras latitudes, esta prática tem algumas semelhanças com o que acontecia no Antigo Egipto. No tempo de Tutankhamon, os faraós eram enterrados com autênticos tesouros para que pudessem usufruir dessas riquezas numa outra vida.
Da mesma forma, em pleno século XXI, em países como o Gana a ideia implícita no serviço fúnebre é a de levar coisas para o túmulo que possam ser úteis, garante o analista.
O exemplo mais absurdo que mencionou foi o de um irlandês que foi enterrado com um maço de cigarros e uma carteira de fósforos.
Aquilo que parecia ser um mito urbano passou a ser noticiado quando começaram a surgir explosões em cremações, por exemplo, na Carolina do Sul. - A explicação? O falecido tinha o telemóvel no bolso e as baterias ao arder, explodiam.
Por essa razão há já algumas agências funerárias que providenciam uma caixinha para guardar o telemóvel, que é depois colocado junto das cinzas do seu proprietário.
Uma agência funerária sul-africana acrescenta-lhe um outro extra: a possibilidade de colocar várias baterias no caixão, não vá o falecido acordar e descobrir que o seu telemóvel ficou sem bateria."
"Há cada vez mais pessoas que querem ser enterradas ou cremadas juntamente com os seus dispositivos móveis. Quem o garante é Martin Raymond, director do The Future Laboratory, uma multinacional especialista em detectar novas tendências.
Em declarações a um programa da BBC Radio, explicou que a moda começou na África do Sul, mas já se espalhou a outros países, como a Irlanda, a Austrália, o Gana ou os Estados Unidos. O inusitado desejo tem motivações diferentes consoante o contexto cultural de cada país, frisou Raymond.
«De certeza que já ouviram falar da ideia das pessoas quererem ser enterradas com os seus telemóveis, mas podem acreditar nela», começou por dizer.
Segundo relatou à estação, os primeiros casos aconteceram na Cidade do Cabo, onde aqueles que acreditam em feitiçaria temiam ser enterrados vivos, depois de um feitiço os deixar adormecidos. Assim sendo, pensavam que se fossem sepultados com o telemóvel, poderiam dar sinais de vida, caso acordassem.
Na Austrália os casos reportados estavam mais relacionados com o poder e a riqueza. «As pessoas queriam ser enterradas com os objectos que segundo elas melhor representavam o seu estilo de vida», garantiu o investigador, que assegurou ter encontrado alguém que, não contente com a ideia de levar o seu telemóvel para o outro mundo, queria ainda ser enterrado com um computador de bolso e o portátil.
Em muitos casos esta é a concretização daquilo a que o especialista chamou «limelight funeral», que mais não é do que o desejo de ser enterrado como uma celebridade. Nestas situações, o telemóvel é colocado no caixão, ao lado de jóias, pedras preciosas, roupa de luxo e relógios em ouro, explicou.
Noutras latitudes, esta prática tem algumas semelhanças com o que acontecia no Antigo Egipto. No tempo de Tutankhamon, os faraós eram enterrados com autênticos tesouros para que pudessem usufruir dessas riquezas numa outra vida.
Da mesma forma, em pleno século XXI, em países como o Gana a ideia implícita no serviço fúnebre é a de levar coisas para o túmulo que possam ser úteis, garante o analista.
O exemplo mais absurdo que mencionou foi o de um irlandês que foi enterrado com um maço de cigarros e uma carteira de fósforos.
Aquilo que parecia ser um mito urbano passou a ser noticiado quando começaram a surgir explosões em cremações, por exemplo, na Carolina do Sul. - A explicação? O falecido tinha o telemóvel no bolso e as baterias ao arder, explodiam.
Por essa razão há já algumas agências funerárias que providenciam uma caixinha para guardar o telemóvel, que é depois colocado junto das cinzas do seu proprietário.
Uma agência funerária sul-africana acrescenta-lhe um outro extra: a possibilidade de colocar várias baterias no caixão, não vá o falecido acordar e descobrir que o seu telemóvel ficou sem bateria."
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