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17 janeiro 2007

O que tenho andado eu a fazer?

Venho hoje aqui responder a uma pergunta que há muito rumina nas vossas cabeças (rumina, assim, ruminando, como quem... rumina...): o que ando eu a fazer para não escrever quase nada neste blog mais parado que o Mar Morto?

Bom, não posso dizer que tenho andado a fazer muito. Até gostava de fazer mais coisas, gostava de ter trabalho, receber algum certinho todos os meses, mas está difícil... Aproveito para colocar ao dispor de todos os interessados o meu curriculum vitae, não só para cuscuvilhar (não digam que não o fazem), mas também para tentar a sorte de algum de vós encontrar algum posto de trabalho compatível comigo (ficaria "muit'agardecida").

Ora, posso começar por dizer-vos que as minhas tardes de sexta-feira são de morte! Passo-as quase integralmente sentada num mais-que-desconfortável banco de pau no Anfiteatro A0 do geladíssimo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. E falamos sobre quê? Essencialmente, mortos. E tóxicos. E formas de se matar e morrer. E petéquias. Ah, e alfa-1k-coisoticlominas (o Pai Natal fora de época que deu a aula dos metais pesados deixou-me em estado de choque... anafilático...).
A Pós-Graduação em Ciências Médico-Legais é realmente um objectivo que há muito almejava (vês, amor? Eu disse-te que conseguia enfiar este verbo num post normalíssimo.). Somos um grupo super-hiper-mega-heterogéneo, com Juristas, Biólogos, Psicólogos, Dentistas, defensores da Lei e da Ordem, Anatomopatologistas, etc... e é muito engraçado perceber como profissionais de áreas tão diferentes se conseguem "desenrascar" num curso tão abrangente e intenso.
E o melhor de tudo é ter aulas com o Professor Pinto da Costa (nem se atrevam a perguntar "qual deles?"), que faz com que duas horas pareçam dois minutos, "mata" 3 ou 4 alunos por aula e explica conceitos mais ou menos complicados de forma muito simples e coerente. O mesmo acontece com as aulas da Professora Maria José, a quem nós temos o devido respeitinho (é a coordenadora daquilo) e que nos apresenta toneladas de informação com a aparência de uma almofada de penas.
Devia estar, neste momento, a fazer o meu trabalho monográfico sobre tortura, que tenho de entregar no final do mês. Se chumbar, a culpa é do Blog e, consecutivamente, vossa.

Que faço mais? Berloques! Sim, coisas para por ao pescoço e nas orelhas e nos punhos e tal. Coisas que as meninas (e alguns meninos) gostam de usar para ficarem mais bonitas. E coisas para enfeitar e dar alegria a objectos do dia-a-dia. Não acreditam? Vejam aqui. Ainda está um pouco vazio, mas em breve se encherá de objectos apelativos e únicos que qualquer um poderá comprar (claro, devem achar que sou a Madre Teresa, não?).

Além dos berloques, tenho andado a pintar uma série de vidros para colocar nas portas que a empresa do meu pai fabrica. São normalmente portas feitas por encomenda, onde o cliente escolhe, além de tudo o resto, o desenho e tonalidades a aplicar no vidro. Este é um exemplo de um dos vidros acabados de pintar e do resultado final, num painel terminado:
E é isto, mais ou menos, que tenho andado a fazer. O que normalmente me rouba mais tempo é a procura de trabalho que, por si só, é um emprego em regime de full-time...

Espero voltar a escrever brevemente, com boas novidades e algum tempo entre mãos.
Tenho deixado passar muitos assuntos "em branco" neste blog, actualidades importantes sobre as quais queria deixar a minha opinião. Sinto-me mal por isso, mas talvez um dia destes reflicta sobre tais assuntos de forma retrospectiva.

Até lá, vou escrevendo e postando barbaridades.

1 comentário:

  1. Há leitores, sim senhora, ou eu não conto para nada??? :)

    Andava precisamente a pensar que andarias a fazer. E para quem não faz nada...fartas-te de trabalhar!


    Bjinho
    Ana

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