No Natal recebem-se presentes. Demasiados presentes. Mais do que demasiados, se pensarmos nas pessoas que nada recebem e que o único presente que queriam era a liberdade de poder sobreviver.
Todos os anos penso no que poderei vir a receber e aproveito para dar algo que faça falta a alguém. É claro que a maior parte dos presentes acaba por ser surpresa, mas há algumas coisas que vamos adivinhando, até porque os que nos são mais próximos sabem sempre quando estamos a precisar de alguma coisa específica.
Todos os anos penso no que poderei vir a receber e aproveito para dar algo que faça falta a alguém. É claro que a maior parte dos presentes acaba por ser surpresa, mas há algumas coisas que vamos adivinhando, até porque os que nos são mais próximos sabem sempre quando estamos a precisar de alguma coisa específica.
O meu plano tem sido este: no que toca especialmente a peças de roupa e calçado, tento oferecer pelo menos o dobro daquilo que vou receber. Trocando por miúdos: se penso receber uma camisola, vou ao meu guarda-fatos e tiro duas camisolas para oferecer a alguém que precise. O mesmo com pijamas, calças, sapatos, etc.
E tem resultado.
E tem resultado.
Este ano recebi uns ténis pelos quais ansiava:
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Como acontece todos os anos, recebi 3 pijamas com bonecada, porque toda a gente sabe que adoro pijamas, especialmente se incluírem bonecada:

Esta é só uma das muitas formas de ajudar e de tentar obter algum equilíbrio neste mundo de desigualdades. Posso estar a atirar areia para os meus próprios olhos, mas se todos fizermos, pelo menos, algo deste género uma ou duas vezes por ano, tenho a certeza que melhoramos a vida de alguém.
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