No Natal recebem-se presentes. Demasiados presentes. Mais do que demasiados, se pensarmos nas pessoas que nada recebem e que o único presente que queriam era a liberdade de poder sobreviver.
Todos os anos penso no que poderei vir a receber e aproveito para dar algo que faça falta a alguém. É claro que a maior parte dos presentes acaba por ser surpresa, mas há algumas coisas que vamos adivinhando, até porque os que nos são mais próximos sabem sempre quando estamos a precisar de alguma coisa específica.
Todos os anos penso no que poderei vir a receber e aproveito para dar algo que faça falta a alguém. É claro que a maior parte dos presentes acaba por ser surpresa, mas há algumas coisas que vamos adivinhando, até porque os que nos são mais próximos sabem sempre quando estamos a precisar de alguma coisa específica.
O meu plano tem sido este: no que toca especialmente a peças de roupa e calçado, tento oferecer pelo menos o dobro daquilo que vou receber. Trocando por miúdos: se penso receber uma camisola, vou ao meu guarda-fatos e tiro duas camisolas para oferecer a alguém que precise. O mesmo com pijamas, calças, sapatos, etc.
E tem resultado.
E tem resultado.
Este ano recebi uns ténis pelos quais ansiava:Além de uma percentagem do valor dos ténis reverter para a luta contra a SIDA, Malária e outras doenças em África, o facto de ter recebido estes ténis permitiu-me dar 2 pares de botas que já não usava e que estavam em perfeitas condições. Está ainda um par de ténis à espera de uma limpeza para poder ser enviado também para alguém que precise dele.
Como acontece todos os anos, recebi 3 pijamas com bonecada, porque toda a gente sabe que adoro pijamas, especialmente se incluírem bonecada:Se querem que vos diga, perdi a conta ao número de pijamas que mandei para uma instituição de acolhimento de crianças em risco. E camisolas e outras peças de roupa, apesar de não ter recebido mais nada deste género neste Natal.
Esta é só uma das muitas formas de ajudar e de tentar obter algum equilíbrio neste mundo de desigualdades. Posso estar a atirar areia para os meus próprios olhos, mas se todos fizermos, pelo menos, algo deste género uma ou duas vezes por ano, tenho a certeza que melhoramos a vida de alguém.
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